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Glashütte OriginalGuia de Marcas

Como tudo começou

As origens da manufatura Glashütte Original situam-se no ano de 1845. Foi naquele ano que Ferdinand Adolph Lange fundou a primeira companhia relojoeira em Glashütte, uma pequena cidade do Vale do Müglitz, na Saxônia. Por muitos anos a mineração da prata foi a razão da existência do vilarejo. O precioso metal foi imortalizado no nome Glashütte ("mina do metal precioso").

Após o esgotamento das minas de prata, contudo, grande pobreza se abateu sobre o local, e os cidadãos dirigiram-se ao governo do estado da Saxônia suplicando por ajuda. Lange, um mestre relojoeiro da corte saxônica, soube disto e tomou a decisão de concretizar seu plano de longa data, o de uma produção relojoeira independente na Saxônia, em Glashütte. Com um empréstimo do governo do estado da Saxônia, Lange começou a treinar mineiros para a relojoaria. Isto foi um real desafio para ele, mas Lange enxergava longe. Ele não queria a fundação de uma única companhia, mas sim a criação de uma indústria como um todo.
Site oficial: www.glashuette.de

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História

Como tudo começou

As origens da manufatura Glashütte Original situam-se no ano de 1845. Foi naquele ano que Ferdinand Adolph Lange fundou a primeira companhia relojoeira em Glashütte, uma pequena cidade do Vale do Müglitz, na Saxônia. Por muitos anos a mineração da prata foi a razão da existência do vilarejo. O precioso metal foi imortalizado no nome Glashütte ("mina do metal precioso").

Após o esgotamento das minas de prata, contudo, grande pobreza se abateu sobre o local, e os cidadãos dirigiram-se ao governo do estado da Saxônia suplicando por ajuda. Lange, um mestre relojoeiro da corte saxônica, soube disto e tomou a decisão de concretizar seu plano de longa data, o de uma produção relojoeira independente na Saxônia, em Glashütte. Com um empréstimo do governo do estado da Saxônia, Lange começou a treinar mineiros para a relojoaria. Isto foi um real desafio para ele, mas Lange enxergava longe. Ele não queria a fundação de uma única companhia, mas sim a criação de uma indústria como um todo.

Uma idéia entra para a história

Com grande entusiasmo Lange começou a recrutar para Glashütte e sua idéia. Ele convidou seu colegas de profissão e outros relojoeiros de prestígio para participarem de seu plano e fundarem suas próprias empresas na cidade. Pouco depois disso outros renomados relojoeiros seguiram-no. Na linha de frente estava Julius Assmann, um homem que tinha um relacionamento especial com Lange. Ele foi não apenas um posterior promotor da jovem indústria relojoeira da Saxônia, mas ele também era genro de Lange - um fato que não o impediu de estabelecer uma saudável competição com seu sogro. Em 1852 Assmann, um relojoeiro por profissão, fundou sua própria companhia, e seus relógios de precisão tornar-se-iam mundialmente famosos. Os muitos prêmios de medalhas de ouro ganhos em exposições internacionais atestam este fato.
Após Julius Assmann, outros mestres do negócio mudaram-se para Glashütte. Adolf Schneider, que havia aprendido seu ofício sob a tutela de Lange em Dresden, se estabeleceu na cidade com sua própria empresa em 1851. Outras pessoas influentes nestes primeiros anos foram Ludwig Strasser e Gustav Rohde. Eles conjuntamente criaram a Strasser & Rohde em 1875, rapidamente estabelecendo uma reputação com seus extraordinários relógios de pêndulo de precisão.

Glashütte torna-se a Meca da relojoaria alemã

O objetivo comum de todos os relojoeiros de Glashütte era atingir a máxima precisão e qualidade possíveis para seus movimentos. Portanto no início não era apenas a construção de relógios altamente complicados que constituía o núcleo de seus esforços, mas sim a busca pela precisão. Seu objetivo era melhorar a precisão de todos os relógios de Glashütte, e este foi um intento consistentemente seguido na pequena cidade. Várias patentes, ainda válidas hoje, tornar-se-iam a base da relojoaria alemã de qualidade, testemunhas desta busca por precisão.

Além de diversos importantes relojoeiros, fabricantes de caixas, ponteiros e balanços também se estabeleceram em Glashütte, fornecendo às empresas que procuravam construir relógios contendo componentes fabricados na Alemanha. Glashütte tornou-se a mais pura expressão da horologia de precisão alemã, e um dos mais importantes centros da relojoaria, ao lado do vale do Jura suíço.

Conhecimento é transmitido

A exigência internacional pelos relógios de precisão produzidos nesta pequena cidade da Saxônia pedia por mais e mais pessoas especializadas no negócio - uma das principais razões da fundação Escola Alemã de Relojoaria em Glashütte certamente foi o sucesso das empresas relojoeiras da região. Fundada em 1878 por Moritz Grossmann, a escola serviu não apenas para formar trabalhadores especializados necessários em Glashütte; muitos de seus graduados seguiam em viagens para troca de informações com a indústria relojoeira suíça. Um bom exemplo disto foi Alfred Helwig, o qual, após freqüentar a Escola Alemã de Relojoaria e experimentar alguns anos como viajante, fundou sua oficina de cronometria em Glashütte, mais tarde fazendo seu nome como um professor da escola, com seu extraordinário conhecimento de ajuste fino e especialmente pela invenção do "Turbilhão Voador".

Com isto os fundadores da indústria relojoeira de Glashütte e seus altamente qualificados colaboradores tiveram êxito na criação de relógios que competiam diretamente com as mais nobres marcas suíças em termos de qualidade e apresentação.

A Grande Crise

Com a chegada do Primeira Guerra Mundial em 1914, o desenvolvimento que Glashütte vinha experimentando teve um abrupto final. Após a severa crise econômica mundial do início dos anos 1920, todas as empresas de Glashütte enfrentaram grandes dificuldades financeiras e algumas foram à falência. Apesar disso, o espírito dos relojoeiros de Glashütte permaneceu intacto. Muitas destas empresas reabriram apenas um ano após, como novas em folha. Mas o contexto era outro: ao invés do trabalho manual que antes constituía seu núcleo manufatureiro, agora eram os processos de produção industrial que haviam tomado conta. As bases dos movimentos (ébauches) necessárias eram fornecidas pela Uhren-Rohwerke-Fabrik (Indústria de Bases de Mecanismos para Relógios) - Urofa, uma empresa que havia evoluído a partir da Glashütter Präzisionsuhrenfabrik (Fábrica de Relógios de Precisão de Glashütte).

A razão para este novo desenvolvimento foi a crescente popularidade do relógio de pulso. Agora era possível para uma maior parte da população comprar um relógio. Além disso, com o relógio de pulso era possível o desenvolvimento de grandes coleções apresentando variados desenhos externos baseadas no mesmo tamanho de movimento. Mesmo o relógio feminino passou a ganhar importância.

Com isto a indústria relojoeira de Glashütte foi capaz de prosseguir sua história de sucesso, com novos nomes ajudando na continuação desta prosperidade. Especialmente o revendedor de relógios Johannes Dürrstein, que constatou que nos períodos de dificuldade econômica cada vez menos pessoas podiam comprar os excelente, porém caros, relógios de Glashütte. Ele teve a idéia de oferecer um relógio de Glashütte de alta categoria a um preço mais acessível, e logo seus relógios Union tinham uma grande demanda. O conceito de Dürrstein era o de evitar incluir no relógio qualquer coisa que tornaria o relógio mais caro. Ao mesmo tempo ele criava impressionantes e altamente complicadas peças únicas para demonstrar a competência técnica de sua empresa. Com isto, ocorreu que o mais complicado relógio daquele período foi justamente feito pela Union.

A Segunda Guerra Mundial e seus efeitos

Por volta da metade da década de 1930, Glashütte e seus empreendedores tinham se ajustado às novas demandas do mercado. Os relógios de pulso então produzidos na cidade eram populares tanto domesticamente como no exterior. Contudo, este desenvolvimento logo acabaria. A aproximação da Segunda Guerra Mundial fez com que toda a produção destas empresas fosse considerada "bens de guerra".

Após o final da guerra, cada uma das fábricas foi desmantelada pelas forças russas de ocupação. Com isto os relojoeiros de Glashütte foram forçados a começar tudo de novo. O pensamento de retomar imediatamente a produção foi descartado: antes que qualquer coisa pudesse acontecer, ferramenteiros e mecânicos de precisão precisaram criar os pré-requisitos necessários, com a fabricação de máquinas e ferramental. E foi durante este período que o inabalável espírito dos relojoeiros de Glashütte mais uma vez se fez presente. No novo clima político da Alemanha Oriental, contudo, foi o simples relógio de pulso utilitário que moldou os desenvolvimentos seguintes.

Em 1951, as forças políticas no poder fundiram todas as empresas relojoeiras independentes de Glashütte em um único grande conglomerado: a VEB (a "empresa do povo") Glashütter Uhrenbetriebe (Fábrica de Relógios de Glashütte), que abasteceu todos os países do então chamado Bloco Oriental com relógios de todos os tipos nas décadas seguintes.

O terceiro início

A reunificação política e econômica da Alemanha em 1990 fez com que a VEB Glashütter Uhrenbetriebe (GUB) se tornasse a Glashütter Uhrenbetrieb GmbH, uma companhia limitada. A firma foi a sucessora legal de todas as empresas anteriormente pertencentes à comunidade relojoeira de Glashütte. Esta encarnação da Glashütter Uhrenbetrieb foi privatizada com sucesso em 1994 e Heinz W. Pfeifer, o novo dono da empresa, tornou-se o diretor geral. O objetivo da companhia, estabelecido logo após sua restruturação, era dali em diante gerar produtos como uma genuína manufatura. Relógios mecânicos de alta qualidade, manufaturados na tradição dos antigos mestres, precisos e funcionais - estes eram os relógios que logo estariam presentes nos mercados mundiais. E foi assim que a empresa retornou ao seleto grupo das genuínas manufaturas, que empregam apenas movimentos concebidos, projetados e completamente manufaturados "em casa", em seus relógios.

Em 1995, foi apresentado o Julius Assmann 1, com calendário perpétuo e um turbilhão "voador" - o mais complicado e caro relógio da história moderna da Glashütte.

Em 1996, é apresentada a Coleção 1845. O destaque foi o Turbilhão Voador Alfred Helwig 1845. A coleção Sport também é introduzida neste ano.

Em 1997, são lançadas as coleção Senator e Lady Sport. É também apresentado o Julius Assmann 2. A mais fina mecânica de Glashütte, com um mostrador feito de porcelana de Meissen, de espessura de papel e pintado a mão.

Os modelos Karree são lançados em 1998. O destaque é o Karree Turbilhão. É também lançada a série Meissen: 1845 Meissen, Lady Meissen.

O Senator Calendário Perpétuo é apresentado em 1999. Este modelo uniu uma das maiores complicações da alta relojoaria com uma funcionalidade contemporânea.

Graças ao grande sucesso do conceito da empresa, Glashütter Uhrenbetrieb GmbH rapidamente ganhou alto reconhecimento no mercado global. Em 2000, a diretoria tomou a decisão de integrar a Glashütter Uhrenbetrieb GmbH ao Swatch Group AG, a fim de garantir uma base adequada ao posterior crescimento e à internacionalização da marca Glashütte Original. Desta maneira, a manufatura da Saxônia também encontrou as pré-condições necessárias à continuidade de sua história de sucesso além de suas fronteiras, ao mesmo tempo garantindo a sua total independência. Neste mesmo ano, o Senator Calendário Perpétuo é eleito o "Relógio do Ano", na Alemanha.

No ano 2001, ocorreu o lançamento mundial do PanoRetroGraph, o primeiro cronógrafo mecânico com contagem regressiva. Com ele, pelo segundo ano consecutivo, um relógio da Glashütte Original é eleito "Relógio do Ano", na Alemanha. No mesmo ano, é apresentada mais uma obra-prima da Glashütte: o Turbilhão Alfred Helwig 2.

Em 2002, é inaugurada a escola de relojoaria "Alfred Helwig" e apresentada obra-prima "Julius Assmann 3.

Com a inauguração de seu novo prédio, em 2003, inicia-se uma nova era para a Manufatura Glashütte Original, que não apenas se apresenta aos seus visitantes de uma nova forma, mas também oferece uma vista à sua linha de produção, com sua arquitetura transparente.

 

Novo prédio da Manufatura
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