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CartierCartier Treasures - King of Jewellers, Jewellers to Kings

09 de setembro de 2009
Tesouros da Cartier na Cidade Proibida

A Cartier trabalhou com o Palácio Museu de Pequim na organização da exposição "Cartier Treasures: King of Jewellers, Jewellers to Kings", inaugurada a 5 de Setembro e que se manterá aberta ao público até o dia 22 de Novembro.


Com a presença de peças históricas em uma escala sem precedentes, a exposição congrega a essência do Ocidente e do Oriente, numa demonstração da dedicação do Museu do Palácio à Arte Mundial.

Esta retrospectiva excepcional está patente no "Exhibition Hall" do "Meridian Gate". A recente renovação deste espaço recebeu as felicitações do júri durante a atribuição do prêmio inaugural da UNESCO para o patrimônio mundial, pela qualidade do trabalho de restauro realizado que está em total harmonia com as características originais do edifício.

Mais de 350 peças, incluindo arquivos datados da fundação da Cartier em 1850 até as suas criações de meados dos anos 1970, encontram-se expostas. Parcialmente dedicada às joias reais, a exposição, que ocupa o espaço do antigo Palácio Imperial Chinês, está ilustrada com documentos históricos relacionados a diversas casas reais europeias, um aspecto que, graças ao Rei Eduardo VII da Inglaterra, deu à marca a reputação de "Jeweller of Kings and King of Jewellers".

Parte da seleção em exposição destaca a influência chinesa nas criações da Cartier: laqueados com aplicação de madrepérola, peças de jade antigas esculpidas e gravadas, e divindades e animais fantásticos criados pela mão do joalheiro. Este gênero de criações é um testemunho dos laços que uniram a Cartier ao Oriente desde o início do século XX. A criatividade distinta, estilo e mestria do joalheiro estão ilustradas através de uma seleção de desenhos e de documentos de arquivo, juntamente como uma seleção de moldes em gesso raramente apresentados ao público.

Alguns dos maiores museus do mundo já tiveram a oportunidade de prestar um tributo a esta dimensão criativa da "Maison", incluindo o Petit Palais de Paris (1989), o Hermitage em São Petersburgo (1992), o Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque (1997), o British Museum de Londres (1997-1998), o Museo del Palacio de Bellas Artes na Cidade do México (1999), o Field Museum de Chicago (1999-2000), o Museu de Xanghai (2004), e mais recentemente o museu do Kremlin em Moscou (2007), o Museu Deoksugung de Seul (2008) e o Museu Nacional de Tóquio no Japão (2009), para enumerar apenas alguns.

Criada há cerca de um quarto de século, a Coleção Cartier integra atualmente mais de 1.360 peças que espelham a evolução social e que foram adquiridas ao longo dos anos pela marca de colecionadores privados e em leilões públicos. Inventariados com recurso a documentação de arquivo original, as peças que integram a Coleção Cartier incluem joias suntuosas e relógios preciosos, tais como os famosos relógios de mesa misteriosos da "Maison". Peças excepcionais e acessórios específicos completam este legado cultural: caixas decoradas, cigarreiras e instrumentos de escrita, entre outros.

A exposição da Coleção Cartier patente no "Palace Museum" de Pequim é parte de uma troca cultural entre o joalheiro parisiense da Rue de La Paix e este museu, que expôs o monumental Vaso Dourado criado pelo artista Jean-Pierre Raynaud. Esta peça de arte soberba foi encomendada pela Fundação Cartier para a Arte Contemporânea e apresentada na Cidade Proibida em 1996.


Entre as peças expostas na "Cartier Treasures: King of Jewellers, Jewellers to Kings" destacam-se:


Relógio de Pulso Santos - Cartier Paris, 1915

Caixa em ouro amarelo, com cabochon de safira e pulseira de couro, com dimensões de 34,9 x 24,7 milímetros.

O movimento é o calibre redondo LeCoultre 126, com decoração Côtes de Genève, prateado, com 8 ajustes, 18 rubis, escapamento de âncora suíço, balanço bimetálico, espiral Breguet.


Relógio "Misterioso" Large Portique - Cartier Paris, 1923

Caixa em platina e ouro, com mostrador, colunas e uma estatueta Biliken em cristal de rocha. Engastado com diamantes cortados em rosa, cabochons em coral, ônix e esmalte negro. O relógio tem dimensões de 35,0 x 23,0 x 13,0 cm

O movimento quadrado com duplo tambor de corda tem 8 dias de reserva de marcha. Revestido em ouro, possui 13 rubis, balanço bimetálico, espiral Breguet. Eixo de transmissão passa por uma barra transversal de cristal de rocha, disfarçado por um cabochon de coral. A estatueta Billiken é removível para fornecer acesso ao movimento. Uma árvore é utilizada para dar corda ao movimento e ajustar os ponteiros.

Este relógios foi o primeiro de uma série de 6 na forma de um "portão sagrado" (portique) Shinto, todos diferentes e produzidos pela Cartier entre 1923 e 1925.

O relógio foi vendido para a cantora de ópera H.F. McCormick (Ganna Walska).
De origem polonesa, Ganna Walska (1887-1984) foi casada com Alexander Smith Cochran (então conhecido como "o mais rico solteiro do mundo") e depois com Harold Fowler McCormick, herdeiro da fortuna da família McCormick, fabricante de maquinário agrícola.


Relógio "Misterioso" Quimera - Cartier New York, 1926

O modelo possui caixa em ouro e platina. O mostrador é de citrino, com a Quimera em ágata, ondas em nefrita. Também foi utilizado ônix, coral, diamantes cortados em rosa, pérolas, cabochons de esmeralda, esmalte vermelho e preto.

O eixo de transmissão é disfarçado por uma peça esculpida na cor coral abaixo das quimeras.

O mecanismo de ajuste dos ponteiros e corda está debaixo da base.

O movimento retangular tem 8 dias de reserva de marcha. Revestido em ouro, possui 15 rubis, balanço bimetálico, espiral Breguet.

Suas dimensões são de 17,0 x 13,80 x 7,45 cm.

A quimera de ágata, de origem chinesa, data do século XIX. Este relógio misterioso foi o sexto de uma série de doze que apresentavam animais ou manequins, feitos entre 1922 e 1931, parcialmente inspirados pelos relógios Luís XV e Luís XVI, nos quais o movimento era colocado atrás de um animal. Hoje eles são considerados, juntamente como os relógios Portique Mystery , os mais valiosos de todos os ítens para colecionadores com a a assinatura Cartier.


Relógio Carpa com ponteiro retrógrado - Cartier Paris, 1925

Em platina e ouro, com carpas em jade cinza, base em obsidiana e cristal de rocha, com madrepérola, pérolas, coral, cabochons de esmeralda, diamantes lapidados em rosa, laqueado malva, esmalte preto, azul e vermelho.

As dimensões são de 23,0 x 23,0 x 11,0 cm.

As carpas de jade são de origem chinesa, datando do século XVIII. Embora no sentido estrito não seja um relógio misterioso, este é o terceiro de uma série de 12 relógios com animais ou manequins.

O movimento retangular tem 8 dias de reserva de marcha. Dourado, possui ponteiro de horas retrógrado, escapamento de plataforma, balanço bimetálico, espiral plana.

Como o ponteiro de horas não pode efetuar uma rotação completa, quando ele atinge o "VI" no lado direito, volta em um salto ao início, o que justifica o nome "ponteiro retrógrado."


Relógio-broche estilo "pantera" - Cartier Paris, 1915

Caixa em platina com três diamantes no formato de pera, verso engastado com diamantes e ônix. Cordão duplo negro.

O movimento é o calibre retangular LeCoultre 111, com extremidades chanfradas, decoração Côtes de Genève, prateado, com 8 ajustes, 19 rubis, escapamento de âncora suíço, balanço bimetálico, espiral plana.

Vendido originalmente a Pierre Cartier, possui um comprimento de 15,5 cm.
 
(Fotos Stefen Chow/Getty Images © Cartier 2009)
O CEO da Cartier Bernard Fornas e M. Zheng Xin Miao, Diretor do Palace Museum
Relógio de Pulso Santos (Fotos Nick Welsh, Cartier Collection © Cartier)
Relógio ?Misterioso? Large Portique
Relógio ?Misterioso? Quimera
Relógio Carpa com ponteiro retrógrado
Relógio-broche estilo ?pantera?

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