O tempo é dividido naturalmente por evidentes fenômenos astronômicos tais como a sucessão das estações, as fases da lua, a sucessão regular do dia e da noite. Para dividir o tempo em frações menores, foram necessários meios artificiais, tais como mostradores que marcavam o movimento da sombra produzida pelo sol, ou as clepsidras que usavam um fluxo controlado de água. Desde 1657, os movimentos oscilatórios de um equipamento mecânico têm sido utilizados para a divisão do tempo.

A era da eletrônica não deixou os relógios para trás. No final dos anos 1960, um grupo suíco de pesquisa projetou e testou o primeiro movimento eletrônico para um relógio, que mais tarde ficou conhecido como o movimento a quartzo. Estes relógios movidos a bateria também permitiram a introdução dos mostradores digitais, substituindo os centenários analógicos.

Relógios a quartzo são extremamente precisos graças à sua alta freqüencia de vibração (32 kHz). Sua variação é equivalente a muito menos que um segundo por dia.

Comparativamente, a freqüência de oscilações comumente usada em movimentos mecânicos varia de 21.600 por hora (3 Hz) a 28.800 por hora (4 Hz), permitindo uma variação de menos de 10 segundos por dia.