O Master Ultra Thin Minute Repeater Flying Tourbillon da Jaeger-LeCoultre é a décima primeira obra da coleção Hybris Mecânica e a primeira Grande Complicação ultrafina.
O Master Ultra Thin Minute Repeater Flying Tourbillon é o repetidor de minutos mais fino de sua categoria, com uma espessura total de apenas 7,9 mm.
Este relógio apoia-se em oito patentes, das quais seis são inéditas. Ele exibe um novo turbilhão, uma espiral de alta performance, sistema de corda automática periférica, assim como uma nova repetição de minutos dotada de um dispositivo de redução do tempo morto e botão retrátil.
Um turbilhão ultrafino
O Hybris Mecânica 11 é o primeiro em seu gênero no mundo, com um turbilhão voador dotado de um balanço sobre o qual está fixada a espiral em um arranjo inédito, que exigiu o reestudo do órgão de regulagem e o desenvolvimento de uma nova espiral trabalhada à mão.
Um novo sistema de corda automática
Para liberar espaço e atingir dimensões ultrafinas recordes, a corda é apresentada na forma de uma massa oscilante periférica com um segmento em platina, visível sob finas aberturas no mostrador. Ele é posicionado sobre rolamentos em cerâmica desenvolvidos especialmente para este dispositivo. Ele gira em ambos os sentidos, mas apenas a rotação horária permite dar corda no relógio.
Uma repetição de minutos que garante o compasso
Os relógios com dispositivo de percussão desafiam os relojoeiros a resolver uma equação de alta complexidade: obter o som mais puro, a melodia mais regular, com confiabilidade e precisão.
Sob solicitação, a repetição de minutos toca as horas, os quartos e os minutos. Quando não há quartos de hora para tocar, um longo tempo de silêncio surge entre as horas e os minutos. Para solucionar o problema, foi desenvolvido um sistema inovador de redução dos tempos mortos entre os toques. Ele detecta a ausência de quartos de hora e elimina o tempo entre as horas e os minutos. Os toques se encaixam ao ritmo das batidas graves e agudas, sem ruptura do compasso.
Expertise a serviço do som puro
Para uma pureza de som perfeito, a velocidade de transmissão das vibrações dos dispositivos de percussão deve ser sempre mais rápida no centro dos elementos que difundem a onda sonora do que no dispositivo propriamente dito. A safira tem essa propriedade.
O Hybris Mecânica 11 dispõe de dois martelos que batem em dois dispositivos Crystal ligados ao vidro em safira, o que favorece a difusão amplificada do som. A arquitetura tradicional desta repetição de minutos é indicada, entre outros, pelo posicionamento simétrico dos martelos, homenagem aos relógios históricos da Jaeger-LeCoultre.
Um botão na forma de proeza técnica
Para reduzir ainda mais a espessura do relógio, mas manter uma estética de grande pureza, a repetição é acionada por um botão retrátil, de patente depositada. Um discreto sistema de bloqueio posicionado às 8 horas, uma vez acionado, faz surgir o botão que dispara a repetição. Uma vez disparado, o botão volta à posição inicial para não perturbar a estética fluida e equilibrada.
A discrição, a ergonomia e a proeza técnica deste botão retrátil não são as únicas vantagens desta engenhosa inovação. Contrariamente aos gatilhos tradicionais, onde o andamento para a ativação da função de repetição pode variar de acordo com a hora a tocar, esta construção garante que o andamento do botão fique fixo em apenas 2 mm, suficientes par dar corda no tambor e disparar a repetição.
Uma estética detalhada
O Hybris Mecânica 11 traz a elegância característica dos relógios de bolso do começo do século XX, últimas encarnações de uma tradição cultural anterior à predominância do relógio de pulso. Cada detalhe de seu design refinado tem a sua razão de ser e serve igualmente a dois propósitos: identidade estética e funcionalidade.
O movimento é integrado a uma caixa inspirada no relógio de bolso de 1907, de forma “couteau”. O ouro branco foi escolhido pelas excelentes qualidades acústicas. Aro, laterais e as garras são inteiramente polidos à mão.
Os índices, a minuteria em decalque preta tradicional e o acabamento granulado prata do mostrador têm correspondências estilísticas nos relógios de bolso históricos Jaeger-LeCoultre. Os ponteiros “Dauphine” são alongados e minuciosamente trabalhados com uma terminação polida e granulada. A abertura às 6 horas oferece a visão do turbilhão ultrafino, enquanto as pequenas aberturas sobre a parte externa do mostrador permitem assistir às rotações do segmento de massa em platina polida.
O movimento mecânico automático de apenas 4,8 mm de altura é objeto de uma atenção redobrada em matéria de acabamento e detalhes sofisticados. Platina e pontes são feitas em alpaca, liga de cobre, níquel e zinco.
O acabamento inclui Côtes de Genève sobre as pontes, angulação feita à mão. Para lembrar o caráter musical do relógio, o ponto de contato onde a base se liga ao vidro em safira é marcado com notas musicais.
Master Ultra Thin Minute Repeater Flying Tourbillon – Ficha técnica
Movimento
Mecânico automático Calibre Jaeger-LeCoultre 362, fabricado e decorado à mão
45 horas de reserva de marcha, 21.600 alternâncias por hora
471 peças, 4,8 mm de espessura, 33,30 mm de diâmetro
Mostrador granulado prata, índices em bastão (decalque), ponteiros Dauphine
Funções
Hora, minuto, repetição de minutos dotada da função de redução dos tempos morto, turbilhão voador com balanço voador, automático com massa periférica
Caixa
Ouro extra branco 18 quilates, 7,9 mm de altura, 41 mm de diâmetro, garras polidas, lateral e aro inteiramente polidos, resistente à água a 3 atm
Pulseira
Couro de crocodilo preto, fivela em ouro branco
Ref. 131 35 20, série limitada de 75 exemplares, preço estimado de 294.000 Euros
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