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Tópico: Análise do Orient 469ss040 p1sx (“Poseidon review”)
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12/11/13 - 13:58
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Mensagem por Eduardo
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Análise do Orient 469ss040 p1sx (“Poseidon review”)
Olá colegas de fórum.
Sou entusiasta de relógios e acabo de me filiar a este site. Em minha primeira participação gostaria de apresentar a análise do meu recentemente adquirido Orient 469ss040p1sx, também conhecido internacionalmente como “Poseidon”. Essa aquisição foi bastante influenciada pelas opiniões publicadas aqui e, desde já, parabenizo e agradeço aos demais colegas.
Antes de iniciar, permitam-me expor um pouco de meu histórico horológico. Sempre gostei de relógios, porém, somente a partir de 2009, quando me mudei para Vigo, (Espanha) é que pude começar a adquirir alguns modelos mais interessantes, pois, até então, eu possuía apenas relógios baratos e accessíveis para mim aí no Brasil. De fato, a mudança também representou uma boa opção de aquisição para meu irmão que vive em SP e compra por meu intermédio. No caso do Poseidon, contudo, o favor funcionou no sentido contrário, pois foi ele que o adquiriu para mim em SP (na loja “New Look Relógios LTDA.”, na Rua 24 de Maio) e me trouxe quando esteve aqui de visita.
No mundo superinteressante dos relógios minha atenção se prende muito nos modelos de mergulho (“divers”) por considerá-los mais robustos, esportivos, resistentes e com grande presença. Nesse campo, gosto muito dos fabricantes japoneses por terem uma longa tradição no ramo, por oferecem excelentes modelos, com qualidade e a preços acessíveis, sendo que Orient, além de produzir excelentes relógios, não tem complexos de tamanho e produz relógios de mergulho de proporções mais adequadas a meu gosto. Além de serem marcas acessíveis, os fabricantes japoneses, em sua maioria, produzem tanto os relógios quanto suas máquinas, coisa que apenas as marcas supercaras de relógios “swiss made” conseguem fazer. Esse detalhe para mim é importante, pois dá um valor a mais ao relógio fabricado sob apenas um controle de qualidade, o que me faz sentir bem.
Minha primeira experiência com um relógio de mergulho da Orient do Brasil foi em 2007, quando comprei o 469ss022 para meu filho. Fiquei impressionado com sua capacidade de suportar tratamento duro (escola, futebol, surf, skate, etc.). Ano passado o enviei para manutenção da máquina (que já não funcionava bem), caixa, etc. na Orient do Brasil em SP e foi tudo bem, exceto que eles foram incapazes de colocar o “pip” das 12:00hrs., que havia caído. Disseram, depois de vários meses de espera, que teria que trocar toda a caixa e que já não havia mais delas em Manaus e nem a fabricavam mais no Japão. Foi uma dupla decepção saber que, para colocar um simples “pip” teria de trocar toda a caixa, e, pior que isso, saber que o sistema de suporte ao consumidor de uma marca tão conhecida como a Orient do Brasil, que vende relógios aos milhões, deixa seus clientes sem peças de reposição e manutenção alguns anos depois da compra. Vamos torcer para que isso não se repita com os Poseidons e que a Orient do Brasil mantenha a assistência técnica a esses modelos por muitos e muitos anos, até que não haja mais nenhum cliente necessitando de serviços técnicos, não é mesmo? Bem, aparte essa decepção com o suporte ao cliente, minha impressão com o referido modelo de mergulho foi a melhor possível e me convenceu que essa linha é muito boa na Orient do Brasil.
Quando vi notícias e debates nos fóruns brasileiros a respeito do Poseidon me interessei instantaneamente por ele e, após várias pesquisas de mercado, optei por comprar o modelo todo preto.
Bem, não estou muito familiarizado com os nomes em português das partes e peças que compõem um relógio, pois comecei a pesquisar sobre eles em fóruns das línguas inglesa e espanhola, assim sendo, nesta análise vou usar os termos que conheço e, entre parênteses, seu equivalente em inglês, para não haver dúvidas. As fotos estão postadas no fim do texto e foram tiradas com uma máquina muito simples e não fazem jus à beleza e exuberância do relógio.

1 – Dados técnicos (obtidos na internet; minhas medições entre parênteses).
- Denominação: Orient 300m 469SS040 p1sx;
- Máquina (“movement”) automática fabricada pela Orient sem capacidades de parada de ponteiro e de corda manual (“Orient in house made Automatic Non-hacking/Non-handwinding movement”);
- 40hrs. de reserva de marcha (“power reserve”);
- Diâmetro da caixa: 46mm (47mm), sem a coroa (“case diameter excluding crown”);
- Grossura ou altura da caixa (“case thickness”): 17mm;
- Distância entre os braços de fixação da pulseira, acima e abaixo da caixa (“Lug to Lug distance”): 51mm (52mm);
- Distância de separação entre dois orifícios de fixação de um mesmo lado da pulseira (“Lug Width”): 24mm (25mm);
- Peso (“weight”): 276g;
- Mostrador de dia da semana e data do mês nos idiomas português e inglês (“day and date display”);
- Válvula de descompressão de gás hélio (“He Valve – Saturation”);
- Resistência à água de 300m (“water resistance”);
- Coroa e tampa traseira rosqueadas (“screw down crown” e “screw down caseback”);
- Catraca ou aro unidirecional com 90 clics no sentido anti-horário (“uni-directional unclockwise rotating bezel”).

2 – Preço e denominação.
Paguei R$729,00 à vista. Esse preço, em minha opinião, se convertido para dólar ou euro, mesmo depois da recente desvalorização do Real, está sobrestimado. Em outras palavras, ele não conseguiria ser vendido no estrangeiro a esse preço. Acho que não é novidade para ninguém que um “Orient M-Force Automatic Blue Dive Watch with Power Reserve Meter SEL03001D”, bastante superior ao nosso querido Poseidon em vários aspectos (máquina muito superior, cristal de safira, etc.) podia ser adquirido, na mesma época que comprei meu Poseidon, por U$299,00 (http://www.longislandwatch.com/Orient_SEL03001D_Watch_p/sel03001d.htm) com frete internacional incluído (!!). Hoje esse preço subiu uns U$50,00, o que ainda é um bom preço se comparado ao do Poseidon. Aliás, os preços da Orient do Brasil são salgados em geral para seus modelos “diver”, haja vista que os 469ss22 e 23 estão por volta dos R$650,00 ou R$700,00.
O Poseidon é oferecido nas modalidades de mostrador (“dial”) preto com catraca (“bezel”) preta e vermelha, denominado 469ss039, ou com dial preto e bezel preto, denominado 469ss040 p1sx e com dial laranja e bezel preto, denominado 469ss040 o1sx. Não entendi bem o porquê do modelo com bezel vermelho e preto ter uma denominação específica (039) e os outros dois modelos (dial preto/bezel preto e dial laranja/bezel preto), bastante distintos entre si, terem a mesma denominação, mas com uma sub denominação alfanumérica diferenciadora ao final (“p1sx” e “o1sx”). Parece-me que para o consumidor seria mais fácil lidar com uma denominação para cada modelo (039, 040, 041, por exemplo).

3 – Caixa (“case”).
O Poseidon tem como característica principal a utilização, em cada elemento que o compõe, de um desenho tal que enaltece a beleza geral do modelo, e a caixa é um dos pontos altos desse conceito. É bem fabricada, elegante e impõe presença com estilo. Há muito a ser dito da caixa e, por isso, o tema foi subdividido em partes.
- Acabamento e peso. O acabamento da caixa, com partes em aço polido e outras em aço escovado, é excelente e dá um toque de elegância com o reflexo diferenciado das luzes. Suas dimensões e peso o tornam confortáveis em meu pulso de 17cm de circunferência. É um modelo que acompanha bem as roupas esportivas e casuais, mas tenho dúvidas quanto aos trajes mais formais, pois a caixa de 17mm de altura dificilmente ficaria confortável em uma manga de camisa social abotoada.
- Adornos. Representa um estilo inovador e pouco comum em relógios de mergulho, talvez por não serem essenciais. São duas cabeças sextavadas de falsos parafusos de cada lado da caixa inseridas em uma leve protuberância e que, juntos, dão um ar mais “industrial” e arrojado ao conjunto. Essas cabeças sextavadas combinam com os parafusos de fixação da pulseira, também sextavados, formando um conjunto harmonioso de quatro peças sextavadas em cada lateral do relógio. Uma dessas cabeças, do lado esquerdo da caixa (posição das 08:00hrs.), é a válvula de descompressão de gás hélio e vem marcada com sua denominação química “He”.
- Tampa traseira (“caseback”). Simples, rosqueada (“screw down”), polida e bem acabada, com um setor circular em aço escovado contendo o logo da Orient do Brasil ao centro. Circundando o logo há os dizeres “automatic all stainless steel water resistente 30atm 469ss 040”. Não mostra, contudo, o número de série do modelo, o que a meu ver é um detalhe que a Orient deixou a desejar, pois tal numeração é importante tanto na garantia quanto no valor de revenda. Pode ser que essa numeração esteja dentro da caixa, mas seria muito mais útil se estivesse visível. No livreto de garantia fornecido pela loja está colada a etiqueta com o código de barras que, segundo o vendedor, contém o número de série do relógio, mas só é possível ter certeza com um leitor de barras ou abrindo o relógio.
- Coroa (“crown”). Posicionada às 03:00hrs. é, sem dúvida, um destaque no desenho do Poseidon e lhe adiciona uma grande presença. Tem o logo da Orient do Brasil gravado em seu topo, que é um detalhe de sofisticação sempre muito apreciado. Possui 10mm de diâmetro e 6mm de altura, formando um cilindro bastante visível na lateral do relógio e sem “espetar” as costas da mão. A coroa possui ranhuras verticais em relação ao cilindro (ou perpendiculares em relação à caixa do relógio) espaçadas entre si e que não facilitam muito o ato de girá-la, mas, sem dúvida, a coroa com essas ranhuras forma um conjunto harmonioso com o desenho do relógio. Eu, particularmente, prefiro o acabamento da coroa do tipo “granulado”, tal como é a do 469ss022, pois facilita o manuseio e dá um ar mais profissional ao modelo de mergulho. Chama atenção à inexistência das proteções laterais da coroa (“shoulders”), bastante comuns em relógios de mergulho (presentes até no Casio Duro 200m, de U$60,00!) e, a meu ver, a Orient do Brasil aqui também deixou a desejar. Concordo que talvez a caixa ficasse um pouco congestionada com os adornos de cabeças sextavadas e os ombros da coroa, mas eu preferiria a proteção lateral da coroa ao invés dos adornos. O desenho geral do Poseidon, sem proteção da coroa, tira dele um pouco do estilo “diver” puro e lhe empresta um pouco o de “pilot” quando se olha o modelo de frente, tal como ocorre com o meu “Zeno Airplane Diver Automatic 500m”.
- Sistema de fixação e troca das pulseiras. O Poseidon vem com uma pulseira extra de borracha, parafusos extras de fixação e uma chave Halem. Esses parafusos têm cabeça sextavada e propiciam uma tranquila troca de pulseiras. O usuário deve ter em mente, contudo, que o aperto dos parafusos não deve ser muito forte, pois pode dificultar sua retirada depois com o acréscimo de resíduos, contato com água do mar, alterações de temperatura, etc.

3 – Máquina (“movement”).
A máquina do Poseidon é a bem conhecida 469, fabricada pela Orient desde muitos anos. No meu Poseidon ela trabalha, em média, com 5 segundos de avanço por dia quando está com pouca carga e com 13 segundos de avanço quando está com muita carga. Ou seja, trata-se de uma máquina automática bastante precisa, considerando que acabava de sair da caixa, chegando próxima aos parâmetros C.O.S.C. (“Contrôle Officiel Suisse des Chronomètres”), que é de -4 a +6 segundos por dia. A máquina informa horas, minutos, segundos, o dia da semana (em português ou inglês) e a data do mês. O dia da semana, nessa máquina, seria acionado por um botão externo acima da coroa (às 02:00hrs.) tal como nos Mako e Mako XL. Porém, o Poseidon não tem esse botão, pois é um relógio de mergulho resistente a 300m e creio que para não afetar a estanqueidade do relógio a Orient do Brasil não utilizou no Poseidon o tal botão às 02:00hrs. Para aqueles que pretendem usar esse relógio diariamente ou quase diariamente isso não é um problema, pois a reserva de marcha manterá o dia da semana atualizado, mas, para aqueles que fazem rodízio com outros relógios da coleção, essa característica do Poseidon (e nos modelos anteriores 469ss022 e 023) é um pouco desanimadora, pois a mudança do dia da semana é feita com a movimentação do ponteiro das horas desde às 00:00hrs., avançando até a posição das 03:00hr. e retornando para às 00:00hrs., sucessivamente, até chegar no dia desejado. Isso resulta no inconveniente de, no pior caso (que é quando o mostrador está com o dia da semana de amanhã), ter de repetir essa operação 6 vezes. Em minha muito humilde opinião, essa solução da Orient do Brasil não foi boa e acho que o modelo merecia uma máquina melhor ou, supondo que teria que ser essa, que fosse omitida a janela do dia da semana no dial, ficando apenas com a data do mês. O preço, sem dúvida, acomodaria qualquer das duas soluções.

4 – Válvula do gás hélio (“He valve”).
Pude perceber que alguns colegas de fórum tinham dúvidas a respeito dessa válvula e, por isso, me atrevo a fazer um parêntese explicativo sobre o tema. Essa válvula é um dispositivo típico de relógios de mergulho saturado muito utilizado por outras marcas e que pode ser de funcionamento automático ou manual. No caso do Poseidon ela parece ser automática, pois não há como rosqueá-la e o manual tampouco fala sobre ela.
Essa válvula permite a saída do gás hélio que, por suas características físicas, assume um volume molecular muito pequeno em comparação com demais gases quando submetido à pressão compatível com a de um mergulho saturado. Quando os mergulhadores voltam à superfície são conduzidos à câmara de descompressão, onde a pressão inicial é igual àquela máxima que eles suportaram durante o mergulho e que, gradativamente, vai sendo diminuída, permitindo assim que as moléculas de gases existentes em seus sistemas sanguíneos possam ir aumentando de volume gradativamente sem causar o fenômeno mortal da embolia. Basicamente, o mesmo ocorre com os relógios, ou seja, dentro da câmara de descompressão existe ar atmosférico que é composto por diversos gases, dentre eles, o hélio. O ar atmosférico da câmara está sob alta pressão, o que faz com que as moléculas do gás hélio diminuam de volume e penetrem nas caixas dos relógios. Quando a pressão da câmara passa a ser menor, essas moléculas se expandem dentro do relógio e tendem a sair da caixa e danificar o relógio caso não haja um caminho para a saída, podendo arrancar o cristal de seu encaixe. Há marcas e modelos que não usam válvulas, mas somente gaxetas (“gaskets”) para exercer essa função. Seja como for, os modelos que usam tal dispositivo são, normalmente, mais caros e aí talvez haja uma explicação (das muitas que seriam necessárias!) para o valor salgado do Poseidon.

5 – Mostrador (“dial”).
Em minha opinião, o ponto mais alto do Poseidon porque, além de cumprir com a função primária de qualquer relógio com total eficiência, que é a de mostrar as horas, dá um tom de elegância e beleza ao modelo. Seu dial preto, amplo, desimpedido e contrastante com os demais elementos nele contidos fornece uma leitura clara e instantânea das informações. Além disso, o fundo preto é de tom acetinado, realça os demais elementos nele contidos e reflete as luzes sem causar brilho excessivo. Tal como na análise da caixa, prefiro abordar este item em vários tópicos.
- Ponteiros. Os ponteiros da hora e dos minutos são parecidos com os do Seiko Monster, formando a figura de um foguete quando alinhados, porém são maiores que aqueles. O ponteiro das horas tangencia a parte inferior dos marcadores de hora do dial e o dos minutos chega ao limite externo dos mesmos, resultando em uma leitura mais fácil do dial. Ambos possuem material luminescente e uma leve dobra para baixo a partir de seu eixo longitudinal que, além de dar aos ponteiros um efeito 3D com o reflexo das luzes, facilita a localização dos mesmos e, consequentemente, a leitura do dial. Outro aspecto que me agradou muito nos ponteiros da hora e dos minutos é a não existência de extensões abaixo de seu eixo, o que facilita ainda mais a leitura do dial. O ponteiro dos segundos é vermelho e se estende também até o limite externo dos marcadores da hora. Possui forma de seta e tem material fluorescente em sua ponta. É um modelo um pouco mais delgado que seu irmão do 469ss022, perdendo assim um pouco daquele protagonismo, porém sem prejuízo da facilidade de leitura dos segundos. O ponteiro dos segundos possui uma extensão traseira, mais além de seu eixo, em forma de circunferência, parecendo com uma cancela de ferrovia. Não sei se essa extensão, tão comum nos ponteiros de segundos, é apenas uma tradição horológica ou se, de fato, serve para compensar o peso ponteiro e evitar sua deformação para baixo ao longo dos anos.
- Janela mostradora do dia da semana e da data do mês. É uma janela única para as duas informações (dia e data), sem separação entre elas e possui uma delicada moldura metálica prateada. Essa moldura abrange a espessura do dial e, juntamente com o fundo prateado dos mostradores giratórios de dia e data e as letras pretas neles inscritas, dão um ar de profundidade ao dial, realçam a informação e facilitam muito sua leitura, além de formarem um conjunto elegante e sóbrio. Os mostradores de dia da semana e data do mês não se alinham perfeitamente quando estão estabilizados, sendo que o fundo do mostrador da data é de um prateado um pouco mais escuro que o fundo do mostrador do dia, fazendo um pequeno contraste que facilita a leitura das informações.
- Marcadores de hora e segundos. Outro ponto forte do desenho. Os marcadores de hora têm formato trapezoidal com a base maior voltada para fora do dial e a base menor para dentro, o que facilita muito a leitura. Também são emoldurados em metal prateado, dando o mesmo efeito de facilidade na leitura, elegância e sobriedade no dial. O formato dos marcadores de hora são muito parecidos com os do Citizen BN0085-01E Eco-Drive Diver e os do Mako XL. Os marcadores dos segundos são brancos e dispostos em um plano inclinado em relação ao dial, ou seja, o dial é levantado em seu extremo para acomodar as marcações dos segundos. Essa é uma excelente característica do Poseidon, pois impede que os marcadores das horas obstruam ou se sobreponham às marcações dos segundos (como ocorre, por exemplo, com o bastante caro Boschett “Cave Dueller”). Tanto o contraste dos marcadores de segundos brancos com o fundo preto do dial, quanto seu posicionamento em um plano inclinado em relação ao dial, juntamente com a janela do dia/data, dá uma sensação de profundidade ao dial, facilita muito a leitura das informações e reforça sua elegancia.
- Dizeres. O dial é bastante desimpedido de dizeres e informações, tendo apenas as imprescindíveis, o que, de novo, facilita sua leitura. Nele se pode ler, abaixo do marcador das 12:00hrs., a assinatura “ORIENT” e, abaixo do eixo dos ponteiros, vem escrito “Automatic” e, embaixo disso, “300m”, com a inclinação dos dígitos dando um aspecto “vintage” ao conjunto. De um lado e do outro da marcação das 06:00hrs. se lê “JAPAN” e “MOVT” (bem pequeno). Não há o brasão da Orient e nem sei se poderia haver, dadas às possíveis questões contratuais da marca com a Orient do Japão, etc. Para mim, o logo faz falta, pois gosto deles no dial, porém, isso não significa um ponto baixo no desenho.
- Lume. O lume é bom e bem superior ao do Mako XL, embora seja aplicado diferenciadamente nos ponteiros e nos marcadores das horas do dial. Aqui vem outro ponto difícil de entender, ou seja, o porquê de usar distintos materiais luminescentes nos ponteiros e nos marcadores de horas, sendo nos ponteiros mais forte e mais resistente que nos marcadores. Os ponteiros têm um bom lume que se mantém durante considerável tempo, sendo que, de manhã, já está desvanecido. Embora o lume aqui seja superior ao Mako XL, não consegue competir com os Seikos Monsters, considerados a referência nesse assunto. Eu pontuaria o lume do Poseidon como 0,5 do Monster.

6 – Cristal (“Crystal”).
O Poseidon vem com um cristal de vidro mineral (não é safira e o manual nada menciona a esse respeito) levemente curvo, obedecendo ao estilo de relógios de mergulho segundo o qual tal curvatura dá o efeito de lente de aumento, muito apreciado pelos mergulhadores. Eu gosto dos cristais curvos nos relógios em geral e nos de mergulho em particular, pois dá um ar mais clássico a eles. Por não ser mergulhador, prefiro os cristais de safira, dadas suas características de resistência a arranhões, embora tenha maior possibilidade de romper-se quando atingidos frontalmente. Além disso, não há nenhuma menção de que o cristal é internamente revestido com substância anti reflexiva, também muito bem vinda àqueles que usam tais relógios para mergulhar, o que leva a concluir que o Poseidon não possui tal revestimento.

7 – Capacidade a prova d´água.
O Poseidon, embora seja certificado com resistência a pressão de água de 300m, não possui a certificação ISO 6425, tal como os “divers” da Seiko ou Citizen, por exemplo, e por isso não está escrito em seu dial a palavra “Diver”. Claro que um modelo submetido a essas exigências ISO são naturalmente mais caros, mas creio que o preço do Poseidon é tal que comportaria essa certificação.

8 – Catraca ou aro (“bezel”).
O bezel é quase tão firme quanto o do Seiko Monster, sem propensão a se movimentar acidentalmente. Com a mão seca ou molhada ele se movimenta fazendo uma leve pressão em sua borda. É um bezel preto, de alumínio, unidirecional, de 90 clics e cuja borda dentada consiste em suaves e largas protuberâncias que não ajudam em nada a fixar os dedos para movimentá-lo. Em outras palavras, a borda do bezel é outra inovação no desenho do Poseidon que combina com o desenho geral do relógio, com o raiado da coroa e com os adornos da caixa, formando um conjunto bonito, atraente, harmônico e equilibrado, mas não ajuda a girá-lo, pois não é do estilo convencional de “borda de moeda” (“coin edge”). Essa forma suave da borda do bezel, em minha opinião, é mais um elemento que dá um estilo “pilot” ao modelo quando visto de frente. Ele possui um pip fluorescente de referência na marcação de 12:00hrs. inserido em um pequeno triângulo branco com um vértice voltado para o centro do dial e que não se alinha com a marcação de segundos existente às 1200hrs.. Além disso, esse pip se eleva muito acima da superfície do bezel, funcionando como um pequeno enfeite, mas que pode resultar em ser arrancado facilmente em um mergulho ou mesmo no uso normal do dia-a-dia. As marcações do bezel são prateadas e bem visíveis no contraste com seu fundo preto, o que facilita sua leitura. Sua marcação é incomum e consiste de marcas de cinco em cinco minutos até a marcação “20” e de dez em dez minutos a partir daí até a marcação “50”, tornando o modelo mais “único” ainda. Os 90 clics causam um pouco de curiosidade, pois, normalmente, são de 60 ou de 120 clics. A borda inferior do bezel é um pouco recuada em relação à borda superior da caixa e daí para cima o bezel vai reduzindo ligeiramente seu diâmetro, fazendo com que a parte inferior da caixa seja mais larga do que o bezel em sua parte superior. Esse efeito lembra um pouco o “Oris TT1” ou o “Deep Blue Sea Diver” e suaviza o desenho do modelo. Além disso, a borda superior do bezel não se prolonga acima do cristal para sua proteção, tal como faz o bezel dos Seikos Monsters ou Orient M-Force, mas se curva para baixo, alinhando-se harmonicamente com a curvatura do cristal.

9 – Pulseiras de aço e de borracha.
Pulseira de Aço. É, sem dúvida, um dos pontos altos desse relógio. Uma excelente pulseira escovada estilo “Rolex Oyster”, de 25mm de largura quando medida na junção com a caixa e de 23mm quando medida na junção com o feixe e que dá um ar imponente ao conjunto (tal diminuição é denominada de “tapered” nos fóruns de língua inglesa). O feixe é do estilo “butterfly”, contém a assinatura da Orient (sem o logo dos cavalos) e é duplo, com flap de segurança e o feixe propriamente dito. As lâminas internas do feixe são de aço fosco e contrastam com a pulseira quando está aberta. A pulseira é composta de elos (“links”) sólidos (não ocos), inclusive os links de fixação no relógio (“solid end links”), o que a valoriza ainda mais e diminui bastante seu indesejado tilintar quando é movimentada, porém, torna o conjunto um pouco mais pesado. Para termos de comparação, o tilintar da pulseira do Poseidon é um pouco mais audível que a do Seiko Monster, que é uma das melhores no mercado. Outro ponto fraco que se deve apontar no quesito de “relógio de mergulho” (mas que não faz diferença para mim, pois não sou mergulhador!) é que a pulseira de aço, inexplicavelmente, não possui a extensão para roupa de mergulho, coisa que, a meu ver, o preço de venda poderia absorver sem problemas. De qualquer forma, é uma das melhores pulseiras que já vi acompanharem um relógio desse nível e, ouso dizer, que está em um nível muito acima de marcas bem mais caras.
Borracha: a pulseira de borracha é macia e confortável e parece ter sido feita especialmente para esse modelo, pois se adapta perfeitamente na caixa. O feixe vem com a assinatura da Orient, mas sem o logo.

10 – Estojo de apresentação.
É um estojo de imitação de couro amarelo e preta no interior, com compartimentos internos para acomodar o relógio (com almofada), a pulseira de borracha (com elásticos), um compartimento interno (com tampa) que contém um pequeno pote com quatro parafusos extras de fixação de pulseira e dois pinos extras para a pulseira de borracha e uma pequena e robusta chave sextavada para realizar a troca de pulseiras. O interior da tampa do estojo é coberta por um tipo de tecido preto com o logo da Orient (com os cavalos!!) e a assinatura “Orient” em prateado.

11 – Manual.
É em português, serve para vários modelos, bastante simples e quase inútil.

12 – Conclusão.
Por que comprei o Poseidon? Por várias razões. Por ser um relógio extremamente bonito, elegante e esportivo ao mesmo tempo, bem acabado, confortável, com grande presença no pulso, de uma marca com grande tradição no mercado e, principalmente, de fácil leitura do dial (importantíssimo em minha idade). Além disso, é um relógio de mergulho fabricado para o mercado brasileiro apenas, o que lhe confere uma áurea de exclusividade e um bom valor de revenda, principalmente, no estrangeiro. Por tudo isso, o Poseidon é um modelo que enriquece qualquer coleção.
O que eu não gostei no Poseidon? Em primeiro lugar, do preço, que está muito alto em relação ao mercado e em relação a relógios superiores, inclusive da própria Orient. Em segundo lugar, não gostei da máquina não possuir as funções de parada do ponteiro dos segundos (“hacking”), não possuir a função de corda (“handwinding”) e não propiciar uma melhor maneira de alterar o dia da semana. Também não gostei que o cristal não seja de safira, assim como, de não haver o número de série do relógio em local visível.
Como disse, é um relógio bonito, arrojado e capaz de fornecer a leitura do dial em um passar de olhos. Visto de frente, o conjunto formado pelo dial, cristal curvado e a união do bezel com a caixa é elegante e lembra o estilo clássico de relógios com um toque de “pilot” também. Conforme se vai mudando o ponto de vista para a lateral da caixa se destacam seus adornos “industriais” e o desenho se torna moderno e ousado, obedecendo mais ao estilo “diver”. Excelente relógio sem dúvida, com excelentes qualidades, mas que, para ser considerado um “diver” profissional teria que, pelo menos, ter uma extensão para roupa de mergulho na pulseira de aço, ter a proteção lateral da coroa, ter revestimento anti reflexivo no lado interno do cristal e ser submetido às normas ISO 6425. Não é uma tarefa fácil harmonizar as necessidades técnicas de um relógio de mergulho profissional com os aspectos estéticos de um desenho atraente e inovador. O resultado alcançado pela Orient do Brasil é muito bom, embora tenha privilegiado mais a estética e a beleza. É um relógio que enriquece qualquer coleção e eu o recomendo a todos aqueles que são aficionados por esse tipo de relógio e, como eu, não praticam mergulhos profissionais.
 
12/11/13 - 13:59
  Quote  #2
Mensagem por Eduardo
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Tentei colocar as fotos no meu post do Poseidon, mas não consegui...se alguém puder dar uma dica do bê-a-bá de como se faz isso eu agradeço...abraços.
 
12/11/13 - 17:00
  Quote  #3
Mensagem por Saturno
Local: Não fornecido
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Excelente análise, Eduardo. Só não entendi a parte em que vc fala sobre a ausência da logo da Orient. Por que não poderia haver a logo se em outros modelos fabricados no Brasil, ela existe? Acho que foi uma questão de preferência por não colocar mesmo a logo.

Ah, acrescentaria um detalhe à análise. Eu até havia esquecido de comentar isso, mas quando fui trocar a pulseira do meu Poseidon pela de borracha, senti uma séria dificuldade em colocar o parafuso em seu devido lugar. Ele simplesmente não se alinhava com o cilindro com que se atravessa a pulseira para torná-la mais segura. Dessa forma, tive de dispensar o cilindro em um lado da pulseira e, somente assim, o parafuso alinhou-se e a pulseira encaixou-se ao relógio. Quer dizer, houve algum erro de cálculo na hora da fabricação (pelo menos no meu exemplar).

Valeu. Abçs
 
12/11/13 - 18:11
  Quote  #4
Mensagem por Dopamina
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Bela iniciativa. Espero que estimule e motive outros a fazer o mesmo sobre outras peças. Excelente análise também. Obrigado.

Já pensei em comprar o poseidon e o motivo que me fez desistir foi justamente esta solução horrorosa para acerto do dia da semana. Também não me agrada a máquina não aceitar corda pela coroa. Agora, se eu comprar, certamente será o Laranja. Para mim, de longe o mais bonito.
 
12/11/13 - 18:59
  Quote  #5
Mensagem por Fonteles
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poucas vezes vi comentários tão precisos sobre o Poseidon, quero um faz tempo. Vi na cidade em q moro hj - Mossoró- RN em uma promoção por 600 reais. Hj encontro de 900 reais, muito caro. Mas faz muito tempo q gostaria de tê-lo em minha coleção uma vez q tenho Citizen e Seiko. Gostei muito da explanação, Eduardo apareça mais no Fórum, ganharemos muito com seus comentários. Abraço, Fonteles.
 
13/11/13 - 08:17
  Quote  #6
Mensagem por Eduardo
Local: Vigo
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Agradeço aos colegas as gentis mensagens. Quanto ao logo, como disse antes, não sei dizer o porquê de não estar no seu dial, por isso fiz apenas uma suposição de que poderia ser por algo relativo à marca no Brasil e Japão, mas, se existe o logo em outros modelos, fica claro que foi apenas uma decisão de estética. Quanto à pulseira de borracha, ainda não me aventurei a tentar a troca porque não curto muito elas e também porque fiquei meio receoso de algo não dar certo. Parece que a solução dada pelo colega Saturno funcionou, mas temos que admitir que um relógio nessa faixa de preço não poderia apresentar tais problemas. Sugiro ir à assistência técnica e resolver a questão.
Continuo querendo postar as fotos do meu Poseidon, mas não sei como fazê-lo...peço a ajuda dos colegas para me dizerem, passo a passo, como se faz.
Forte abraço,
Eduardo.
 
13/11/13 - 14:39
  Quote  #7
Mensagem por Wilson
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As fotos eu faço assim

- abra uma conta no imageshack.com
- faça o upload das suas fotos lá
- entre em My Images, selecione a foto e clique em Get Codes for Forums, copie o código (acho que é aquele que começa por - no forum, acima do lugar onde você digita o texto tem um ícone de uma fotografia (o 5o. ícone). Clique no ícone e cole o código do imageshack.

Tem vários sites que armazenam as fotos, acho que dá para usar qualquer um deles, pra saber se funciona só por tentativa e erro.
 
13/11/13 - 15:08
  Quote  #8
Mensagem por Eduardo
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13/11/13 - 15:16
  Quote  #9
Mensagem por Eduardo
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Parece que consegui postar as fotos, que não estão lá essas coisas, mas, enfim...obrigado Wilson pelas dicas.
 
13/11/13 - 16:26
  Quote  #10
Mensagem por Wilson
Local: Osasco
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lá no site do imageshack tem uma opção de redimensionar a imagem,
use 640x480, deve melhorar o tamanho. E veja também a resolução da foto, em geral quanto maior melhor.

pena que não deu pra visualizar direito.
 
13/11/13 - 16:33
  Quote  #11
Mensagem por Eduardo
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13/11/13 - 16:34
  Quote  #12
Mensagem por Eduardo
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wow...parece que agora funcionou direito...obrigado mais uma vez Wilson...
 
13/11/13 - 17:54
  Quote  #13
Mensagem por Saturno
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Compreendi, Eduardo. Pois é, eu também suponho que retirar a logo foi apenas uma alternativa estética.

Eu também prefiro a pulseira de metal - que, por sinal, é de ótima qualidade - , mas gosto de variar um pouco. Como não houve maiores problemas em colocá-la sem o pequeno cilindro, vou ficar com ele assim mesmo, já que não está incomodando. Porque, às vezes, mandar pra assistência técnica traz mais dor de cabeça do que solução.

Gostei das fotos, Eduardo. Os cenários ficaram bem descontraídos, e a sua coleção é muito interessante (além das excelentes obras literárias em uma das fotos)

Abraço.
 
14/11/13 - 07:43
  Quote  #14
Mensagem por Eduardo
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Obrigado Saturno, vc é muito gentil. Abraço,
 
16/11/13 - 13:21
  Quote  #15
Mensagem por Cesar Vilanova-Costa
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Meus parabéns, pela revisão, Eduardo! Ficou excelente!
Poderíamos ver mais revisões assim no Fórum!
Abraços.
 
16/11/13 - 14:24
  Quote  #16
Mensagem por Eduardo
Local: Vigo
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Obrigado Cesar Vilanova-Costa, vc também é muito gentil.

abraço,
 
24/11/13 - 11:11
  Quote  #17
Mensagem por Dopamina
Local: Não fornecido
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Dando um up neste tema,

gostaria de ler revisões do seiko monster, seiko sumo, etc.

 
25/11/13 - 16:31
  Quote  #18
Mensagem por sandrozc
Local: Não fornecido
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Eduardo, parabéns pelo Review.

Vou dar meu pitaco de achismo, solicito a correção se alguém discordar.

Mas, todo relógio , que eu tenho, Orient que não tem o logo dos leões (brasão) é porque são os fabricados no Brasil, mesmo com peças importadas (Posseidon, Oris-ent, Seatech Titanio)

Todos os meus Orient 100% Japa, estão com os logos (Brasão), são eles o M-Force, e o Mako XL.
 
25/11/13 - 19:47
  Quote  #19
Mensagem por Eduardo
Local: Vigo
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Olá sandrozc...agradeço que tenha lido o post e deixo para os colegas mais experientes com a Orient do Brasil a confirmação ou não de sua opinião a respeito do brasão....

abraço,
 
26/11/13 - 15:45
  Quote  #20
Mensagem por Koopa
Local: Uberlândia
Cadastro: 20/08/11
Posts: 289
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Tenho vários Orients fabricados no Brasil e modelos exclusivos para o mercado que contém o Brasão....


Já pensei que seria isso, mas não é.

Começo a achar que é por questão de estética mesmo... ou quem sabe por lote...
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