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FórumRelógios & Relógios

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Tópico: Parnis a la Hublot?
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14/01/13 - 01:35
  Quote  #2
Mensagem por Dorotheo
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Não gosto de Hublot.
Parnis não conhecia até ontem, quando fui apresentado pelo Vip, e também não gostei da cara de pau das imitações.
Agora imagina uma cópia de estilo da Hublot pela Parnis! É o ..kkkkkk
Mas falando sério, o estilo, apesar de ser mais sóbrio que muitos Hublots, é uma cópia escancarada do face style da marca do H, o que vemos pelo fecho das pulseiras, pelo formato e posição dos cronos, pelo estilo da pulseira (estriada) e ainda pelos famosos parafusos.
Grande abraço
 
14/01/13 - 13:05
  Quote  #3
Mensagem por Dicbetts
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Concordo com tudo o que o Dorotheo disse.

Essas "homenagens" são de uma cara de pau impressionante.

Nem se diga que as pessoas que compram tais "homenagens" não sabem o que estão fazendo.

E o que estão fazendo? Comprando relógios parecidos com os "primos ricos" para darem a impressão que estão com eles no pulso.

Daí porque sou fã de Seiko, Citizen e Orient. Não imitam ninguém, não querem ser confundidos com ninguém. E cabem em todos os bolsos.
 
14/01/13 - 14:23
  Quote  #4
Mensagem por Dudubjd
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Quote: Originalmente postado por Dicbetts em 14/01/2013 13:05:54
Concordo com tudo o que o Dorotheo disse.

Essas "homenagens" são de uma cara de pau impressionante.

Nem se diga que as pessoas que compram tais "homenagens" não sabem o que estão fazendo.

E o que estão fazendo? Comprando relógios parecidos com os "primos ricos" para darem a impressão que estão com eles no pulso.

Daí porque sou fã de Seiko, Citizen e Orient. Não imitam ninguém, não querem ser confundidos com ninguém. E cabem em todos os bolsos.






Eu discordo amigo!! Ñão totalmente, mas discordo em parte..

Nem todo mundo que utiliza um homage, quer aparentar que utiliza a marca original... isso é mais comum com quem usa falsificaçoes.

Pois eu por exemplo, sou louco nos designs dos hublots, não tenho dinheiro pra comprar um, mas nao por ser hublot, e sim pelo design unico deles... portanto toda vez que eu acho um relógio com estilo semelhante eu compro... já tenho uns 4 aqui em casa, que são parecidos, mas não iguais ao hublot!
 
14/01/13 - 15:55
  Quote  #5
Mensagem por Dorotheo
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Quote: Originalmente postado por Dudubjd em 14/01/2013 14:23:20
Quote: Originalmente postado por Dicbetts em 14/01/2013 13:05:54
Concordo com tudo o que o Dorotheo disse.

Essas "homenagens" são de uma cara de pau impressionante.

Nem se diga que as pessoas que compram tais "homenagens" não sabem o que estão fazendo.

E o que estão fazendo? Comprando relógios parecidos com os "primos ricos" para darem a impressão que estão com eles no pulso.

Daí porque sou fã de Seiko, Citizen e Orient. Não imitam ninguém, não querem ser confundidos com ninguém. E cabem em todos os bolsos.






Eu discordo amigo!! Ñão totalmente, mas discordo em parte..

Nem todo mundo que utiliza um homage, quer aparentar que utiliza a marca original... isso é mais comum com quem usa falsificaçoes.

Pois eu por exemplo, sou louco nos designs dos hublots, não tenho dinheiro pra comprar um, mas nao por ser hublot, e sim pelo design unico deles... portanto toda vez que eu acho um relógio com estilo semelhante eu compro... já tenho uns 4 aqui em casa, que são parecidos, mas não iguais ao hublot!





Mas não estamos discutindo isso.
Pelo assunto lançado no tópico, você que gosta de Hublot considera que esses relógios apresentados copiam o face style da Hublot?
Quanto a usar ou não homenagens, isso vai de cada um, nem tanto do bolso, mas do gosto e se este é pessoal, cada um fica com o seu.
Abs.
 
14/01/13 - 16:19
  Quote  #6
Mensagem por Sifion
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Por mais que seja visto a influência direta da Hublot no design, não os acho parecidos.
Eu acho que existe grande diferença em os chamados "Homages" e as réplicas/falsificações.

O primeiro se utiliza de alguns pontos de design pra criar um relógio parecido ou que remeta ao que se quer homenagear sem, no entanto, ser uma cópia fiel do relógio.

Já as réplicas e falsificações tem justamente essa finalidade, se passar pelo relógio que se quer copiar.

Esse "hublot" da parnis está mais pra Homage do que pra réplica, já que quem conhece um Hublot vê na hora que não é o mesmo relógio. Já os Omegas e os Marina Militare estão bem mais pro lado das réplicas.
 
14/01/13 - 16:59
  Quote  #7
Mensagem por Rey Cesar
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Já dizia um velho "deitado"     "... Homenagem é a forma mais sincera de bajulação..."   
 
14/01/13 - 19:43
  Quote  #8
Mensagem por Wssdev
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Num achei nem parecido....
 
15/01/13 - 17:16
  Quote  #9
Mensagem por Dicbetts
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Prezados,

Minha posição é a seguinte: homenagens são reedições que alguns fabricantes fazem de modelos próprios que foram sucesso de público e de venda.

O restante, com todo respeito, tem cheiro de enganação.

Está aí o truque do carrinho chinês Lifan, que fez um modelo "homenageando" os Mini (que são uma releitura dos antigos Mini Cooper, da década de 60).

Resultado: a BMW, fabricante e dona da marca Mini, moveu ação na justiça contra a Lifan. Percebeu a óbvia má-fé da "homenagem".

Não eram parecidos por acaso. No universo do consumo, vale a máxima "quem não tem cão, caça com gato".

Assim, não me estranha essa "homenagem" aos Hublot (pelos quais não tenho qualquer simpatia). Parece ser uma prática (infelizmente) industrial chinesa.

Se voltarmos no tempo, veremos que os japoneses em momento algum usaram tal expediente. E se utilizaram, gostaria que me apresentassem uma prova.

Não tenho conhecimento de um Seiko da década de 60 (quando o distintivo Made in Japan era motivo de piada entre europeus e americanos) que se pareça com Rolex, Omega, Patek, JLC, IWC ou qualquer outra marca suíça, importante ou não.

Daí minha repulsa a tais "homenagens".

Abraços a todos,
 
16/01/13 - 00:12
  Quote  #10
Mensagem por Sifion
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Né por nada não, mas tem.
Japoneses ne? Vale Orient?



Tem esse também.

Inclusive na versão aço/ouro



Tem o Day-Date também.



Seiko Homage, não cópia, Homage.



Abraços.
 
16/01/13 - 01:18
  Quote  #11
Mensagem por Eremita
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Já dei minha opinião em outra oportunidade, mas não custa repetir:
Nesses casos, sou legalista. O desenho industrial é protegido por lei, mas a proteção é limitada por um determinado tempo. Depois expira.
E é o certo. Se as empresas tivessem patente eterna sobre desenhos e soluções não haveria evolução.
Não sei se o primeiro relógio quadrado foi o Cartier mas, se foi, imagina só se somente eles tivessem o direito de usar a caixa quadrada, quantas belas peças deixariam de ser produzidas por outras empresas.
E se só a Ford pudesse se utilizar da linha de produção?
A comparação com o Cooper é bem interessante.
O Mini é um modelo que rodou por várias marcas (Morris, Austin, vários outros braços da BMC) e acabou nas mãos da Rover. A Rover foi comprada pela BMW e repaginou o modelo Mini em meados dos anos 90. No começo dos anos 2000, a BMW encerrou a produção dos Mini e vendeu a Rover para um grupo britânico.
Um tempo depois, a BMW voltou a produzir o Mini! Ou seja, deu um chapéu na Rover.
O Lifan 320 é um carro tosco, nem se compara com um Rover ou com um Cooper da BMW. Mas a BMW tem o direito de reclamar a propriedade intelectual de um design de mais de 50 anos?
Mesmo porque os carros da Lifan inovaram com 4 portas, coisa que a BMW nunca fez com o modelo.
E no Brasil? Quem nunca pagou um pau para um MP Lafer? Como fica a MG inglesa nessa história? E a Ferrari Dino, como fica com relação ao Bianco, Puma, etc?
O inventor tem todo o mérito e direito de explorar sua criação economicamente, mas esse não é um direito que perdura eternamente.
Passado o prazo da proteção legal, o design é do mundo, para explorá-lo e aperfeiçoá-lo ou simplificá-lo como quiser.
E assim evoluímos porque, bem ou mal, a simplificação e popularização das antigas tecnologias força o investimento em inovação e qualidade das marcas precursoras.

Abraço!
 
16/01/13 - 09:40
  Quote  #12
Mensagem por Dorotheo
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Quote: Originalmente postado por Eremita em 16/01/2013 01:18:09
Já dei minha opinião em outra oportunidade, mas não custa repetir:
Nesses casos, sou legalista. O desenho industrial é protegido por lei, mas a proteção é limitada por um determinado tempo. Depois expira.
E é o certo. Se as empresas tivessem patente eterna sobre desenhos e soluções não haveria evolução.
Não sei se o primeiro relógio quadrado foi o Cartier mas, se foi, imagina só se somente eles tivessem o direito de usar a caixa quadrada, quantas belas peças deixariam de ser produzidas por outras empresas.
E se só a Ford pudesse se utilizar da linha de produção?
A comparação com o Cooper é bem interessante.
O Mini é um modelo que rodou por várias marcas (Morris, Austin, vários outros braços da BMC) e acabou nas mãos da Rover. A Rover foi comprada pela BMW e repaginou o modelo Mini em meados dos anos 90. No começo dos anos 2000, a BMW encerrou a produção dos Mini e vendeu a Rover para um grupo britânico.
Um tempo depois, a BMW voltou a produzir o Mini! Ou seja, deu um chapéu na Rover.
O Lifan 320 é um carro tosco, nem se compara com um Rover ou com um Cooper da BMW. Mas a BMW tem o direito de reclamar a propriedade intelectual de um design de mais de 50 anos?
Mesmo porque os carros da Lifan inovaram com 4 portas, coisa que a BMW nunca fez com o modelo.
E no Brasil? Quem nunca pagou um pau para um MP Lafer? Como fica a MG inglesa nessa história? E a Ferrari Dino, como fica com relação ao Bianco, Puma, etc?
O inventor tem todo o mérito e direito de explorar sua criação economicamente, mas esse não é um direito que perdura eternamente.
Passado o prazo da proteção legal, o design é do mundo, para explorá-lo e aperfeiçoá-lo ou simplificá-lo como quiser.
E assim evoluímos porque, bem ou mal, a simplificação e popularização das antigas tecnologias força o investimento em inovação e qualidade das marcas precursoras.

Abraço!




Exatamente por isso que cabe a máxima:
"O que é legal pode não ser moral"
Direto das aulas de IED!

 
16/01/13 - 10:36
  Quote  #13
Mensagem por Presto
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O Eremita falou em "design industrial"... tenho acompanhado essa discussão e acho que a fronteira do que é cópia para o que é inspiração não tem como definir, a não ser no caso de design industrial.

Li que no mundo da moda não existe propriedade intelectual sobre o design. A Zara se fez copiando direto das passarelas (em tempo recorde) com preços baixos. As grandes grifes optam por colocar seu logotipo nos tecidos e detalhes das bolsas simplesmente porque o design pode ser repetido por qualquer um, sem implicações legais (já o logotipo é outra história).

Ao mesmo tempo em que leio isso, inclusive em textos acadêmicos, parece que recentemente uma marca famosa (acho que é Loboutin que se escreve) ganhou uma ação e só ela poderá usar solado vermelho nos sapatos!

A Apple está processando e ganhou em alguns países até o reconhecimento sobre os ícones do I-Pad frente a Samsung. Em outros lugares perdeu, mas esse caso me parece algo mais próximo a "desenho industrial", que tem uma função clara em relação ao produto. Nas bolsas o design não é funcional.

Enfim, voltando aos relógios, algumas homages me incomodam, outras não. As do hublot me incomodam, as do rolex dourado também. Mas a imensa maioria até me agradam, tipo Parnis e Panerai. Não perguntem a razão, nem eu me entendo.
 
16/01/13 - 11:48
  Quote  #14
Mensagem por Dicbetts
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Sifion,

Nesse caso dos japoneses, dou mão à palmatória. Ainda assim minha posição não muda no que se refere às "homenagens", que considero um expediente vergonhoso. E isso não exclui qualquer nacionalidade.

Eremita,

A BMW tem uma versão, sim, de quatro portas para o Mini. É um modelo um pouco maior, que lembram as peruinhas Mini Cooper (sim, existiram, apesar da estranheza).

Sobre o Lifan, claro que é tosco. Mas a ação da BMW se baseia na proposta mercadológica do produto chinês - oferecer ao consumidor um substituto do Mini. Tal proposta foi entendida pela montadora alemã como uma forma de os chineses alavancarem as vendas do seus carrinhos.

Mesmo porque, dependendo do mercado, o Lifan tira, sim, espaço do Mini (que só mesmo no Brasil custa mais de R$ 80 mil). Se a BMW não tivesse constatado isso, não teria movido a ação judicial.

Presto,

Lembraste bem a questão do Chistian Laboutin e da pendenga Apple x Samsung.

Por fim: a propriedade intelectual (que inclui aí o desenho industrial, patentes, direito autoral etc), a meu conceito, deve ser protegida por todos.

Para mim, uma coisa é uma propriedade intelectual cair em domínio público (como um texto literário, por exemplo), outra é alguém malandramente pegar esse mesmo texto, reescrevê-lo em parte e dizer que está homenageando o autor original.

E ganhar dinheiro com isso.

Abraços a todos,
 
16/01/13 - 16:52
  Quote  #15
Mensagem por Eremita
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Quote: Originalmente postado por Dicbetts em 16/01/2013 11:48:49
Sifion,

Nesse caso dos japoneses, dou mão à palmatória. Ainda assim minha posição não muda no que se refere às "homenagens", que considero um expediente vergonhoso. E isso não exclui qualquer nacionalidade.

Eremita,

A BMW tem uma versão, sim, de quatro portas para o Mini. É um modelo um pouco maior, que lembram as peruinhas Mini Cooper (sim, existiram, apesar da estranheza).

Sobre o Lifan, claro que é tosco. Mas a ação da BMW se baseia na proposta mercadológica do produto chinês - oferecer ao consumidor um substituto do Mini. Tal proposta foi entendida pela montadora alemã como uma forma de os chineses alavancarem as vendas do seus carrinhos.

Mesmo porque, dependendo do mercado, o Lifan tira, sim, espaço do Mini (que só mesmo no Brasil custa mais de R$ 80 mil). Se a BMW não tivesse constatado isso, não teria movido a ação judicial.

Presto,

Lembraste bem a questão do Chistian Laboutin e da pendenga Apple x Samsung.

Por fim: a propriedade intelectual (que inclui aí o desenho industrial, patentes, direito autoral etc), a meu conceito, deve ser protegida por todos.

Para mim, uma coisa é uma propriedade intelectual cair em domínio público (como um texto literário, por exemplo), outra é alguém malandramente pegar esse mesmo texto, reescrevê-lo em parte e dizer que está homenageando o autor original.

E ganhar dinheiro com isso.

Abraços a todos,





Caro Dicbetts

O Mini a que vc se refere é o Countryman, que é um modelo de 2012. Antes disso a BMW não tinha utilizado 4 portas em nenhuma plataforma do Mini.

Só que, se não me engano, o Lifan 320 entrou em produção na China em 2008, já com 4 portas.

E aí, quem copiou de quem?

Mesmo os Cooper Wagon ingleses dos anos 70 não tinham 4 portas, apenas 2 (pelo menos em todas as fotos que já vi).

Ainda assim, se a Lifan copiou o design 4 portas desses "vintage", lá se vão mais de 40 anos da criação, e o desenho não é mais protegido.

Quanto a uma marca tirar espaço da outra para alavancar as vendas, esse é o princípio da livre concorrência. Acho mais errado a Hyundai com suas "releituras" de modelos BMW recentes ainda em produção do que a Lifan copiar um carro de mais de meio século de lançamento.

Continuo pensando assim: o inventor, o idealizador, o descobridor que se empenhou para lançar algo inédito merece auferir os lucros vindos de seus esforços. Tem que ser reconhecido e recompensado pelo que fez. Mas não eternamente. Não pode sentar em cima do resultado para sempre e pretender explorar isso para o resto de sua vida, de seus filhos, netos, bisnetos...

Por isso a limitação da proteção por um tempo suficiente para que se obtenha um bom retorno com a exclusividade é o ideal. Daí para frente a tecnologia é do mundo, porque com as diferentes abordagens é que surgem as evoluções.

Respeito quem pensa diferente. Tem gente que encara de um modo mais romântico, algo como o bem versus o mal. Mas digo uma coisa: no mundo empresarial, não tem ninguém bonzinho. Não sabemos dos bastidores, o quanto de sujeira uma marca tradicional precisou mexer para passar aquele ar de respeito e exclusividade que pretende vender.

No fundo, no fundo, não existe esse negócio de homenagem. O que todas querem é, de uma forma ou de outra, ganhar dinheiro. O nosso dinheiro. E creio que, quanto menos monopólio, mais seremos beneficiados.

Compete a nós a procura do maior grau de qualidade fornecida dentro das possibilidades de cada um.

Se uma peça atende o que vc quer e ela não é produto de crime (lembrando que legalmente falsificação é algo diferente do que aqui discutimos), não vejo problema em adquiri-la.

Abraço!

 
16/01/13 - 17:14
  Quote  #16
Mensagem por Eremita
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Quote: Originalmente postado por Dorotheo em 16/01/2013 09:40:41




Exatamente por isso que cabe a máxima:
"O que é legal pode não ser moral"
Direto das aulas de IED!






Caro Dorotheo,

Sem querer acusar ninguém (mas só para criar polêmica mesmo ), há uma moral bem flexível que leva alguns a acharem imoral a cópia de designs, ainda que de proteção legalmente expirada, mas não encontram problema algum em exibir por aí relógios fruto de descaminho.

Se não me engano, houve até tópicos que foram criados com métodos para burlar a Receita Federal que, creio, foram devidamente apagados pelo moderador.

Por isso prefiro abordar o tema de um modo positivista porque, ao que parece, é melhor comprar um relógio que entrou no país junto com mais quinze na cueca de alguém do que ir na loja da esquina e comprar um Séculus com cara de Rolex Sub, mas pagando todos os impostos devidos.

Abraço!
 
16/01/13 - 19:13
  Quote  #17
Mensagem por Dorotheo
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Quote: Originalmente postado por Eremita em 16/01/2013 17:14:40
Quote: Originalmente postado por Dorotheo em 16/01/2013 09:40:41




Exatamente por isso que cabe a máxima:
"O que é legal pode não ser moral"
Direto das aulas de IED!






Caro Dorotheo,

Sem querer acusar ninguém (mas só para criar polêmica mesmo ), há uma moral bem flexível que leva alguns a acharem imoral a cópia de designs, ainda que de proteção legalmente expirada, mas não encontram problema algum em exibir por aí relógios fruto de descaminho.

Se não me engano, houve até tópicos que foram criados com métodos para burlar a Receita Federal que, creio, foram devidamente apagados pelo moderador.

Por isso prefiro abordar o tema de um modo positivista porque, ao que parece, é melhor comprar um relógio que entrou no país junto com mais quinze na cueca de alguém do que ir na loja da esquina e comprar um Séculus com cara de Rolex Sub, mas pagando todos os impostos devidos.

Abraço!





Meu caro Eremita!
Exatamente porque cada um tem uma visão de mundo que a moral depende de valores individuais (subjetiva) e a ética não, pois é objetiva.

Sobre conceitos de descaminho, mesmo em tese e com autorização da LOMAM, prefiro não discutí-los por motivos profissionais.

Mas conforme já disse várias vezes cada um é Juiz de si mesmo e se acha legal usar homenagens, réplicas e outras atenuantes, não há que se fazer julgamentos, mas sim desejar felicidades.

Abs
 
16/01/13 - 20:17
  Quote  #18
Mensagem por otacon
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honestamente não consigo ver "hublot" nesse relógio, com exceção do bezel e da pulseira ridícula, mas sim outras marcas, contra falsificação sou contra, mas tem alguns modelos da parnis que não me incomodaria de ter, o mais importante é a qualidade e a parnis não é nem de longe a pior do mundo, prefiro usar parnis do que technos, adidas, etc...
 
16/01/13 - 21:54
  Quote  #19
Mensagem por Wssdev
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Quote: Originalmente postado por otacon em 16/01/2013 20:17:52
honestamente não consigo ver "hublot" nesse relógio, com exceção do bezel e da pulseira ridícula, mas sim outras marcas, contra falsificação sou contra, mas tem alguns modelos da parnis que não me incomodaria de ter, o mais importante é a qualidade e a parnis não é nem de longe a pior do mundo, prefiro usar parnis do que technos, adidas, etc...





   y)
 
16/01/13 - 23:04
  Quote  #20
Mensagem por otacon
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Bons artistas copiam, grandes artistas roubam.
Pablo Picasso

acho que essa frase se encaixa um pouco aqui
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