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Tópico: Valor, contexto e arte
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17/06/08 - 01:18
  Quote  #1
Mensagem por Francis
Local: São Paulo
Cadastro: 28/05/08
Posts: 19
Usuário nível:




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Janeiro de 2007 - Numa iniciativa do jornal Washington Post, o violinista Joshua Bell, com o seu Stradivarius de 1713 avaliado em 3,5 milhões de dólares, tocou durante 45 minutos na estação L`Enfant Plaza no centro de Washington entre 7h15 e 8hs da manhã.

Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall em Boston, onde os melhores lugares custam cerca de cem dólares, mas na estação de metrô foi praticamente ignorado pela esmagadora maioria das 1.097 pessoas que passaram à sua frente durante esse período de tempo.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem autoria "revelada". Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Video: http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw

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Ilustres colegas,

Embora o que foi relatado acima tenha ocorrido ano passado, só tive conhecimento do mesmo hoje, quando recebi um e-mail sobre. Ao ler sobre tal experiência recordei-me da questão que aqui levantei. Quanto realmente vale um relógio? Imaginando algo similar a experiência com Bell, recoloco agora a questão da seguinte forma: reconheceríamos um Patek, F. Muller ou Omega inédito no pulso da pessoa ao nosso lado no vagão do metrô, com a marca do relógio intencionalmente oculta? Atribuiríamos valor a um relógio sem conhecer o seu autor, sem saber qual a sua marca? Certamente acharíamos o relógio muito bonito, assim como muitos acharam bela a música de Bell, mas passaria por nossas cabeças que o relógio poderia custar, por exemplo, 300.000 dólares?

Abraços,

Francis
 
17/06/08 - 07:17
  Quote  #2
Mensagem por helio
Local: RMC
Cadastro: 01/01/07
Posts: 1993
Usuário nível:




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Quote: Originalmente postado por Francis em 17/06/2008 01:18:48
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A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem autoria "revelada". Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
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...Francis




O correto seria dizer que a Arte (beleza ou quarquer nome que voce dê) necessita de 2 itens básicos: Disponibilidade (de tempo principalmente) e Espectativa do Cliente (ouvinte ou o que voce nominar). Qualquer coisa que não atenda estes 2 itens básicos não será valorada
[]s
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