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FórumRelógios & Relógios
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Tópico: Matéria sobre Alta Relojoaria na VEJA!!!
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25/05/08 - 11:53
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#21
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Mensagem por
aviasom
Local: Belo Horizonte Cadastro: 01/12/07 Posts: 799 Usuário nível:  
 
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Quote: Originalmente postado por Marcelo Melgaço em 21/05/2008 15:50:37 Credito das imagens.  > > > >. |
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25/05/08 - 16:52
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#22
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Mensagem por
quim
Local: Fim do Mundo Cadastro: 14/05/06 Posts: 236 Usuário nível: 
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Prezados Colegas Colocando de lado as críticas, sobretudo no que respeita a sua funcionalidade, é impossível aos amantes da relojoaria, mormente da alta, resistir ao enorme poder de sedução (deixem a Juliana Paes em paz; ETA tentação!) que a imagem dessa complexa obra de arte provoca, principalmente quando está em funcionamento. Realmente, esse filme da Jaeger vale um “Oscar”- para mim, na categoria de efeito super especial. Já tinha visto outros filmes no Youtube, porém esse é muito bonito e interessante. Efetivamente, a meu sentir, o “tourbillon” foi muito além da idéia original do genial homem que a concebeu, considerado como o “pai da relojoaria moderna”. Mais do que tentar anular os efeitos que atração terrestre provocam no movimento (ao menos atenuá-los a um mínimo), nela a expressão “engenhosidade” extrapola qualquer significado/conceito fornecido pelos dicionários. Para mim, esse mecanismo, com base naquilo que li e vi a respeito, vale muito mais pela sua construção do que pela sua funcionalidade. Eu não sou engenheiro, profissão pela qual tenho grande admiração e respeito, contudo se estivesse ligado a essa área das ciências, ditas exatas, eu sentiria um baita orgulho dela (“veja, filho, o que somos capazes de realizar.”). Pensem cá comigo, esse dispositivo, segundo registro de que disponho, foi apresentado em 1795, tendo sido a sua patente chancelada em 1801. E o que me causa perplexidade é que decorridos 207 anos ele permanece (e nos é apresentada) quase que fiel ao projeto original. É bem verdade, segundo registro de que, também , disponho, o denominado “tourbillon carrusel”ou simplesmente “carrousel”representou, cerca de 100 anos mais tarde (1892)!!, um avanço significativo, uma vez que com uma construção sensivelmente modificada (tornou-se menos custoso e difícil de se construir) obtinha-se o mesmo efeito, o mesmo resultado perseguido pelo seu idealizador. Notem bem! O mesmo efeito, é dizer: compensar da mesma forma que o “tourbillon” os erros de equilíbrio do volante e da mola espiral para alcançar-se uma precisão diária e uniforme (esse trecho é uma tradução informal de um dos registros de que disponho). Quando surgiu o “Tourbillon” a Europa ainda não sentira os efeitos da Revolução Industrial, o que só veio a ocorrer com toda a força na segunda metade do século XIX. Acredito que na época do genial A.L.Breguet o conhecimento do comportamento dos metais quanto às suas propriedades físico-químicas ainda era incipiente (engenheiros, por favor acudam!). Ao tratamento térmico, possivelmente, não era dado o mesmo rigor cientifico que tem hoje; ligas, como o aço inox, nem pensar. Não havia eletricidade, pois a sua efetiva utilização somente se deu no final do século XIX. Ainda não existia o micrômetro e os paquímetros existentes não tinham com toda a certeza o grau de precisão que têm hoje. E, pobre de tudo, guiado puramente pelo seu enorme talento, essa alma, que habitava o frio e esquecido Vale das Pedras, concebeu durante 28 anos 35 peças dotadas desse mecanismo delicado e complexo. Mesmo com a Girard Perregaux trazendo ao mundo pelas mãos de seu talentoso mestre Constant Girard um “Tourbillon”, que foi premiado, a Ilustre Casa só conseguiria fama quando o assunto é “Tourbillon”, é claro, com o seu mundialmente famosíssimo “Tourbillon sous trois ponts d’or”, cuja impressionante imagem deve trazer lágrimas aos olhos do nosso Colega Melgaço. E isso quase na virada do século XIX para o XX. Agora, até o final do século XIX e início do seguinte não podemos nos esquecer de que o relógio de pulso embora estivesse à beira de nascer (todo mundo aqui já conhece aquela história da “parceria” Cartier/ Santos Dumont) ou já tivesse existência (há gente que contesta o pioneirismo do Santos Dumont utilizando um relógio amarrado ao pulso) relógio de uso pessoal era somente o de bolso. Isso é um fato difícil de se contestar, basta um ligeiro “tour” pelas homepages das companhias relojoeiras, mormente as tradicionais e conceituadas, para colher fotos e fotos de modelos que hoje ou estão em museus, ou nas mãos de ricos e famosos colecionadores. Segundo um colega que participa ativamente de outro Fórum, a Patek Phillipe é a única que fica com tudo(“quando você adquiri um Patek você não se torna dono dele, apenas o mantém para a próxima geração”- da Patek, é claro). E AQUI EU DOU, MAIS UMA VEZ, A MÃO AO MESTRE HÉLIO. Findei o parágrafo anterior em caixa alta para reafirmar o dito anteriormente, ou seja, o “Tourbillon” vale mais pela engenhosa, complexa e delicada construção do que pela sua funcionalidade. Com o relógio deixando a algibeira e migrando para o pulso; com a descoberta das ligas de metal e a constante e acentuada melhora destas, permitindo um emprego racional e eficiente destas na elaboração e construção das peças; com o constante e acentuado desenvolvimento tecnológico permitindo o uso de máquinas que conferem um grau de qualidade ao produto inimaginável há dois séculos o relógio de hoje é mais confiável e menos custoso do que uma simples peça ao alcance de meia dúzia de pessoas. Entretanto , não deixa de ser curioso que, ainda hoje, com todo o avanço tecnológico colocado à disposição da Indústria Relojoeira e de todos nós, uma complicação de concepção e de realização, como é classificada pela Fondation de la Haute Horlogerie o “Tourbillon”, esse dispositivo “ressuscitado” pelas grandiosas Casas Relojoeiras (Girard Perregaux; Zenith, Jager Lecoultre e outras) ainda provoca esse arrebatamento (e alguma polêmica, é claro) E MAIS NÃO FALO!! Deixo isso para os colegas assíduos freqüentadores deste Excelente Fórum, sobretudo para aqueles que apreciam um relógio inebriados ou em eterna contemplação. Aliás, prezado Melgaço, como um verdadeiro entusiasta da “haute horlogerie” você está nos devendo uma boa matéria técnica. É o momento de suplicar a você e aos demais que dividam o muito do que sabem com este calouro, ao menos atirar-lhe um osso. A Pulso de n.56, como todos sabemos, veio recheada de fotos e muita propaganda (isso é até aceitável). Agora, uma boa matéria técnica, do nível daquelas do Adriano Passarelli ou do M.Rovel, nada, nadinha!! Talento para tanto é que não falta. AMANTES DA RELOJOARIA, SEJA ELA ALTA, BAIXA OU MÉDIA manifestem-se!  Abs. juca |
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25/05/08 - 22:59
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#23
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Mensagem por
Marcelo Melgaço
Local: Goiânia Cadastro: 18/06/06 Posts: 1471 Usuário nível:
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Juca, Obrigado pelas gentis palavras. Quanto à matéria técnica, temo que ficarei devendo... Sou muito mais um entusiasta, conforme você mesmo disse, e curioso a respeito da "Haute Horlogerie" do que um especialista. A propósito, sua pesquisa e postagem acerca do mecanismo de turbilhão está de parabéns! Li com grande interesse. É o tipo de informação que torna Relógios & Relógios um dos sites mais visitados por mim. A propósito também, me diverti muito com o "trazer lágrimas aos olhos".  Um abraço, Marcelo |
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28/05/08 - 10:00
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#24
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Mensagem por
José Mauro
Local: Rio de Janeiro Cadastro: 29/05/07 Posts: 834 Usuário nível:
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Avaison tenho um amigo dentro da rolex brasil e outro na rolex suiça, me mande fotos do relógio e as numerações existentes que consigo o historico dele pra você mande no meu email mauro@watchtime.com.br abs, Mauro |
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28/05/08 - 11:34
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#25
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Mensagem por
Marcelo Melgaço
Local: Goiânia Cadastro: 18/06/06 Posts: 1471 Usuário nível:
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Caro José Mauro, Um prazer conhecê-lo "virtualmente" aqui neste nobre fórum. Tenho muito cuidado com meus relógios, até os mais simples - por isso estive pessoalmente na WatchTime de SP para fazer uma simples troca de pilha de um relógio DKNY e fiquei muitíssimo bem impressionado com o atendimento e em saber que são assistência técnica autorizada de algumas das grandes marcas suíças, notadamente a Breguet. Um abraço, Marcelo |
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28/05/08 - 15:29
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#26
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Mensagem por
José Mauro
Local: Rio de Janeiro Cadastro: 29/05/07 Posts: 834 Usuário nível:
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Prezado Marcelo, Obrigado por suas palavras, fico feliz pela sua reprocidade. Em tudo o que puder ajudar e trocar informações, estou aqui a disposição, Abraço, Mauro |
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28/05/08 - 19:51
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#27
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Mensagem por
aviasom
Local: Belo Horizonte Cadastro: 01/12/07 Posts: 799 Usuário nível:
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Quote: Originalmente postado por José Mauro em 28/05/2008 10:00:59 Mauro mais uma vez muito obrigado pela gentileza, estarei lhe enviando por e-mail. Um grande abraço. . |
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23/06/08 - 22:36
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#28
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Mensagem por
aviasom
Local: Belo Horizonte Cadastro: 01/12/07 Posts: 799 Usuário nível:
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. Concordo que a matéria da revista "Veja" seja considerada tendenciosa e de ma qualidade mas não sei o que dizer da Wish Report n 21. 
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23/06/08 - 23:40
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#29
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Mensagem por
rodrigo
Local: Campinas Cadastro: 25/05/08 Posts: 8 Usuário nível:
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Falando na Rolex ... o relógio de pulso que acho mais bonito de todos que já vi é o Rolex Daytona Cosmograph. É lindo demais !   Alguém sabe me informar quanto sai um desses em aço ? Muito Obrigado |
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01/07/08 - 21:05
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#30
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Mensagem por
Canedo
Local: Rio de Janeiro Cadastro: 22/04/08 Posts: 29 Usuário nível:
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boa noite pessoal.... achei realmente lindo esse Reverso Gyrotourbillon 2... desculpem a minha ignorancia, mas como iniciante nesse mundo ainda tenho algumas duvidas... duvidas tais como: qual é a função dele no funcionamento do relógio? abraços e boa noite!!! |
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01/07/08 - 23:23
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#31
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Mensagem por
rovel
Moderador Local: Curitiba Cadastro: 01/01/06 Posts: 1727 Usuário nível: 
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Olá, Canedo, De nosso artigo "O primeiro turbilhão com parada de segundos": "Um pouco de história Uma idéia engenhosa inspirou o desenvolvimento do escapamento com carruagem, para o qual uma patente foi concedida em 1801. Ele se destinava a relógios de bolso que eram tipicamente guardados em um bolso de colete na mesma posição vertical. No turbilhão, as peças que governam a marcha – o conjunto do balanço e escapamento – foram integradas em uma gaiola que girava sobre a quarta roda. Isto neutralizou o erro de posição causado pelo efeito da gravidade sobre a roda do balanço, resultando em maior precisão de marcha. Nos modernos relógios de pulso que são utilizados em constante mudança de posição, a necessidade de correções de marcha não é mais uma questão significativa. Contudo, devido à sua complexidade, o turbilhão não perdeu nada de sua fascinação original. Executado com perfeição artesanal como nos três calibres já criados pela Lange, ele permanece o arquétipo da complicação horológica, dominado apenas pelos melhores da elite relojoeira." Abraços, César Rovel |