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FórumRelógios & Relógios
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Tópico: Fotos artísticas de Divers, Pilots e Military
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05/07/12 - 07:11
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Mensagem por
fabio
Local: Não fornecido Cadastro: 08/11/11 Posts: 572 Usuário nível:  
 
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E esse rolex conhecem? Rolex "Prisioner of War" (Rolex Prisioneiro de Guerra). Não é bem uma foto artística, mas é interessante... Site: http://grind365.com/random/the-prisoner-of-war-watches-from-rolex/ Fui eu que traduzi, então me desculpem aí, se errei algo. A história do Rolex "prisioneiro de guerra" é fascinante, mas é uma história que se tornou quase uma lenda em sua releitura. Eu, neste breve artigo, vou tentar separar lenda da verdade e estabelecer os fatos conhecidos e independentemente verificáveis. Em primeiro lugar, diz a lenda, se você fosse um prisioneiro aliado de guerra capturado pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, você poderia escrever para a Rolex, em Genebra e eles iriam enviar um relógio para você gratuitamente. A realidade é um pouco diferente. Parece que este serviço estava disponível apenas para prisioneiros britânicos e não para os franceses, aliados americanos ou de outros. A carta seria enviada à Rolex do campo através da Cruz Vermelha Internacional, que (como a Rolex) teve sede, em Genebra. Hans Wilsdorf, o próprio, escreveu uma carta que acompanhou todos os relógios enviada para um prisioneiro de guerra. Como afirmado na primeira carta, os beneficiários deveriam pagar por seus relógios em francos suíços no final da guerra. No entanto, mas a situação económica no final da guerra, por volta de 1947, não era boa e não havia disponibilidade econômica para pagarem as contas. A primeira carta foi enviada a um alto oficial da RAF, que no momento era um “convidado” da Força Aérea Alemã (prisioneiro). Isso aconteceu porque um dos hábitos mais estranhos alemães durante a Segunda Guerra Mundial foi a de que cada campo de concentração tinha seu próprio serviço de correio. Isso pode ser percebido pelos endereços das cartas: "Stalag Luft 3", Stalag, que significa "campo de prisioneiros de guerra" e Luft é abreviação de "Luftwaffe" ou Força Aérea.  A coisa interessante sobre a carta (além do fato de que o próprio Hans Wilsdorf) é o que foi incluída com o relógio, como listado na parte inferior da página. Houve uma fatura, o livro de instruções e o certificado de garantia, mas também foi incluído o certificado de cronômetro oficial. Acho que, caso algum comandante necessitasse contar o tempo no campo de concentração, pelo menos ele teria como fazê-lo precisamente. O campo de Stalag Luft 3 pode não significar nada para a maioria de vocês, mas se você já leu o livro de Paul Brickhill ou o filme (baseado nele), ambos chamados de "The Great Escape" (“A Grande Escapada”, com Steve Mc Queen), você vai saber alguma coisa dele. A segunda carta é o mais interessante, pois é uma carta pessoal de Hans Wilsdorf aos pais de um oficial britânico feito prisioneiro, provavelmente durante a tomada da França. Observe o que Wilsdorf diz na carta "Estamos cuidando de seus desejos, da mesma forma como para outros oficiais britânicos, que também são prisioneiros do mesmo campo. Por favor, tenha a certeza de que faremos tudo ao nosso alcance para obter artigos alimentares ou outras necessidades ... "  Há uma série de perguntas sobre esta carta. Porque é que Wilsdorf escreveria para a família com esta informação importante? Não é este o trabalho da Cruz Vermelha? Ele também oferece os serviços da empresa como um canal de comunicação, mais uma vez, normalmente o trabalho da Cruz Vermelha. Eu não tenho nenhuma prova para, mas minha intuição diz-me que o assunto da letra "Grahame" pode muito bem ter sido um funcionário da Rolex antes da guerra. E, como ele é um funcionário (note que ele está em um "Oflag" ou escritório de acampamento) foi, provavelmente, da gerência, e teria, então, conhecido Wilsdorf. Isto pode também explicar por que Wilsdorf sempre o chama de Grahame não de Capitão Smith (ou qualquer que seja o seu nome). Dando ainda mais credibilidade à minha teoria é o fato de que quase todos os Rolex POW eu vi foi Speedking de tamanho pequeno. No entanto, o relógio que foi enviado para Grahame foi referênciado como 3525 Oyster Cronograph, um dos mais caros relógios Rolex no catálogo da época. Perceba que a anotação "PS" de Wilsdorf está em sua letra manuscrita, e é mais uma evidência de uma relação pessoal entre Wilsdorf e o tal Grahame. A razão pela qual os prisioneiros de guerra britânicos precisavam de um novo relógio foi que a maioria deles tinham seus próprios (questões do governo) relógios de pulso confiscados quando capturados. Mesmo que a maioria destes relógios tinham sido mesmo saqueados, o principal motivo dos alemães fazerem isso é que eles sabiam que oficiais da RAF normalmente receberam kits de fuga e evasão provenientes da RAF. Exemplos disso foram as agulhas de costura em kits que foram magnetizadas para atuar como agulhas de bússola e mapas impressos em seda escondida no salto de uma bota piloto. Havia até mesmo uma seção especial da inteligência militar britânica (MI9), dedicado especialmente para o resgate de prisioneiros fugitivos e tripulantes caídos de volta ao Reino Unido. A lógica por trás disso tudo foi que cada prisioneiro que escapava, entregava centenas de soldados e tropas alemãs, desenhando mapas e dando informações sobre as operações ofensivas contra os aliados. Espero que gostem. |
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05/07/12 - 07:22
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#102
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Mensagem por
fabio
Local: Não fornecido Cadastro: 08/11/11 Posts: 572 Usuário nível:
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  PANERAI na guerra:  Glycine: Fundada em Bienne, em 1914, a Glycine ganhou o seu espaço no mercado mundial ao mesclar valores da relojoaria com tecnologia de ponta. A fórmula de sucesso, então, foi aliar os preceitos clássicos da marca a um design moderno. Assim como a Breitling, a Glycine firmou forte conexão com os aviadores – profissionais e amadores – especialmente por meio de sua linha de relógios Airman. Eugène Meylan foi um engenheiro de relógios bem rígido e perfeccionista. Esta, talvez, tenha sido uma das razões para a Glycine decolar. Com o metodismo do seu fundador, a marca logo criou pequenos e precisos movimentos para inserir em relógios femininos, o que permitiu a ela se posicionar convincentemente no mercado. Aliás, a Glycine tornou-se uma das principais provedoras de itens de luxo para pessoas ricas que apreciavam o “artesanato tecnológico”. Assim como muitas empresas do ramo, a relojoaria passou por maus bocados durante a depressão de 29. Quando viver é o objetivo da maioria das pessoas, possuir relógios sofisticados cai na lista de prioridades. Foi nesta época que muitos expoentes relojoeiros sucumbiram antes mesmo de se firmarem. Mesmo com tudo contra, a Glycine sobreviveu e, em 1934, lançou uma linha de cronômetros que passou pelos rigorosos testes do Controle de Qualidade Oficial da Suíça. Quatro anos depois, em 1938, a relojoaria foi um dos 29 expositores da Feira de Basel, um evento anual que a marca não perde desde então. Linhas de relógios Em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, os mercados foram reabertos, oxigenando novamente a economia. Em 1952 surgem os cronômetros VACUUM, desenhados para aguentarem choques e funcionarem em condições adversas, inclusive na água. No ano seguinte, em 1953, a linha Airman – já citada no começo deste texto – foi apresentada ao público com bastante entusiasmo. Com o crescimento do número de pessoas acostumadas a viajar pelo mundo, estes relógios possibilitavam aos usuários terem dois fusos horários em seus pulsos.  Foram os relógios da linha Airman, reconhecidos por exibirem integralmente as 24 horas do dia, que os pilotos norte-americanos utilizaram para fazer o monitoramento de diversos fusos horários no auge da Guerra do Vietnã. Por essas e outras, desde o seu lançamento, a linha nunca mais saiu de fabricação e ainda hoje é o carro-chefe da Glycine. Relógios usados por pilotos na guerra do Vietnã para monitorar fusos.  Atualmente, além da Airman, outras 12 linhas são disponibilizadas pela marca, como a Altus, Combat, Lagunare, Observer e Stratoforte.  Crise e retomada Em 1970, a indústria relojoeira suíça foi atingida pela disseminação dos relógios de quartzo do Extremo Oriente. A combinação de três fatores essenciais – recessão da economia, aumento do valor do franco suíço e revolução tecnológica dos modelos de quartzo – fizeram com que diversas marcas sucumbissem. Foram seis anos de crise e 60 mil postos de trabalho perdidos. A Glycine também sofreu duras penas, mas sobreviveu novamente. Em 1984, com uma equipe bem reduzida, a marca foi vendida para Hans Brechbühler, que já vinha trabalhando com a rede em um esquema de cooperação baseado no desenvolvimento conjunto e troca de modelos de relógio. Inovações foram promovidas por Hans, que fez da Glycine sucesso na Escandinávia, Itália, Holanda, Bélgica e Alemanha. Um linha de quartzo foi criada e modelos como TJalk, Heavy Duty e a linha Goldshield garantiram prestígio à relojoaria. Novas estratégias foram adotadas mais uma vez no começo dos anos 90, quando Katherina, filha de Hans, entrou na companhia e implantou o seu próprio conceito da marca, resultando em produtos mecânicos cada vez mais integrados às coleções. A intenção deu certo e acabou por posicionar a Glycine como especialista de longa tradição em relógios mecânicos, título e reconhecimento que detém até os dias de hoje. |
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05/07/12 - 07:22
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Mensagem por
fabio
Local: Não fornecido Cadastro: 08/11/11 Posts: 572 Usuário nível:
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Foi msl, não expliquei. É que fui militar, então gosto de relógios de guerra. |
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07/07/12 - 16:14
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Mensagem por
thi
Local: sao paulo Cadastro: 13/06/12 Posts: 23 Usuário nível:
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Quote: Originalmente postado por heracles em 05/06/2011 18:04:45Quote: Originalmente postado por BigPaul em 05/06/2011 14:47:37 Muito interessante! |
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