As diversas combinações de mostradores recortados com numeração arábica e índices luminescentes permitem apreciar o bom trabalho de esqueletização parcial com que a Perrelet brindou seu novo cronógrafo “Rattrapante”.
O calibre cronógrafo P-241 permite a medição de tempos intermédios além da normal leitura das horas e dos minutos. Os segundos e a data, cuja indicação é controlada por discos rotativos, associam-se a dois discos similares adicionais, que são responsáveis por controlar a acumulação de horas e minutos do cronógrafo. A construção dos quatro discos de vidro mineral, sobre os quais as indicações se apóiam, representa uma associação bem resolvida entre a complicação e a estética.
A transparência desta complicação, visível através dos cristais de safira aplicados no topo e na base do modelo, centraliza a atenção na magia complexa do movimento mecânico, revelando a intrincada interação entre os componentes no seu mais ínfimo detalhe. Uma pulseira em borracha natural, gravada como o logotipo da Perrelet e associada a um fecho dobrável, completa o conjunto.
Em termos históricos, o cronógrafo “rattrapante”, ou duplo cronógrafo, pertence à herança da Perrelet. Atribui-se a Louis-Frédéric (1781–1854), o neto de Abraham-Louis Perrelet, a sua concepção e realização pela primeira vez. Louis-Frédéric passou os seus primeiros anos de aprendizagem sob o olhar atento do seu avô em Le Locle. Já adulto, optou por trocar o agreste ar das montanhas pelo burburinho de Paris, onde se sabe que chegou a trabalhar com Abraham-Louis Breguet, muito provavelmente devido à relação deste último com o seu avô. Esta etapa na aprendizagem do jovem relojoeiro ajudou a desenvolver as suas qualidades até o ponto em que lhe foi permitido acesso à Casa Real Francesa.
Pelo seu próprio mérito, serviu a não menos do que três monarcas Franceses como relojoeiro da Casa Real. A sua fama ultrapassou fronteiras e a participação em diversas exposições proporcionou-lhe a obtenção de quatro medalhas de ouro por realizações excepcionais no domínio da relojoaria. Em 1827, apresentou um pedido de registro para uma patente associada a uma nova invenção. Tratava-se do mecanismo de duplo cronógrafo, oficialmente registrado no ano seguinte, a 11 de Março de 1828. A invenção levou a Academia de Ciências de Paris a atribuir-lhe alguns anos mais tarde mais uma medalha de ouro, ficando o acontecimento lavrado nos seguintes termos:
“Monsieur Perrelet é agora aceito entre as fileiras de relojoeiros distintos do mais alto grau em virtude da sua mestria e experiência… em todos os seus trabalhos, poderá ser observada uma boa disposição e execução perfeita, ilustrando a mão competente do artista ao qual devemos a invenção do contador com dupla parada”.
Refª A1043/1
Movimento - automático P-241 Esqueleto, rotor Perrelet com decoração exclusiva
Autonomia - 46 horas
Frequência – 28.800 (4 Hz)
Rubis - 25
Caixa - Ø 43,5 mm
Material da caixa – seção média em aço combinada com aro e fundo em cerâmica Cristal de safira e fundo com tratamento antirreflexo.
Estanqueidade - 5 atm
Mostrador - recortado
Pulseira – borracha natural com fecho dobrável em aço
Refª A1045/3
Movimento - automático P-241 Esqueleto, rotor Perrelet com decoração exclusiva
Autonomia - 46 horas
Frequência – 28.800 (4 Hz)
Rubis - 25
Caixa - Ø 43.5mm
Material da caixa – seção média em aço com tratamento DLC. Cristal de safira e fundo com tratamento antirreflexo.
Estanqueidade - 5 atm
Mostrador – recortado negro
Pulseira – Borracha natural com fecho dobrável em aço e tratamento PVD
Refª A3025/1
Movimento - automático P-241 Esqueleto, rotor Perrelet com decoração exclusiva
Autonomia - 46 horas
Frequência – 28.800 (4 Hz)
Rubis - 25
Caixa - Ø 43.5mm
Material da caixa – Seção intermédia em ouro rosa 18 K (4N) combinada com aro e fundo em cerâmica. Cristal de safira e fundo com tratamento antirreflexo.
Estanqueidade - 5 atm
Mostrador – recortado negro
Pulseira – borracha natural com fecho dobrável em ouro 18 K
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