O Monard Fumé da Moser combina o já lendário desenho elegante e purista da marca com uma técnica extraordinária, onde se destaca um escapamento com uma dupla espiral Straumann.
A especial elegância deste relógio, portanto, não é exclusivamente devido ao mostrador de sutil e incomum coloração. Discrição e finesse técnica estão presentes em um relógio que, com sua caixa em paládio e um diâmetro de 40,8 mm, reflete o espírito dos tempos atuais.
O Monard Fumé é equipado com o Calibre Moser HMC343, que utiliza dois barriletes em série para fornecer uma reserva de marcha de pelo menos sete dias. A indicação da corda restante é visível no lado do movimento através do fundo em cristal de safira. Grande exclusividade também é assegurada pelo típico módulo de escapamento intercambiável Moser, que garante longevidade e facilidade de manutenção. Uma característica ainda mais exclusiva é o desenho do escapamento neste relógio, com sua dupla espiral Straumann, âncora e roda de escape feitos de ouro branco.
Neste escapemento, duas espirais de idêntica construção são dispostas de tal forma que os centros de gravidade das duas espirais se movem para fora com percursos simetricamente opostos durante a oscllação. O centro de gravidade cumulativo das duas espirais permanece assim sempre no centro da árvore, e como tal não exerce influência negativa na precisão do relógio.
O movimento do Monard Fumé é um mecanismo a corda manual com rodas chanfradas para uma operação suave e de baixo atrito, e incorpora o altamente eficiente sistema de dentes Moser em todo o trem de engrenagens. As duplas faixas Moser sobre as platinas e pontes também enfatizam visualmente o intrínseco valor deste movimento. A caixa em três partes é feita de paládio com um vidro em safira discretamente convexo. Complementa o modelo uma pulseira em couro de crocodilo e um fecho em paládio.
Sobre a H. Moser et Cie.
A premiação do modelo Moser Perpetual 1 como Relógio Complicado do Ano no Grande Prêmio de Relojoaria de Genebra em 2006 surpreendeu o mundo da relojoaria, não tanto pelo fato da marca ser praticamente desconhecida do grande público, mas porque aquele elegante relógio simplesmente não parecia ser tão complicado...
Tratava-se de um calendário perpétuo com mostrador minimalista, com ajuste para frente e para trás pela coroa, produzido por uma nova marca, mas cujas origens remontam a princípios do século XIX, em uma empresa fundada pelo lendário Heinrich Moser.
Oriundo de uma família de sólida tradição na relojoaria, Heinrich Moser era neto de Johannes Moser, nascido em Schaffhausen no ano de 1730 e que se tornaria o relojoeiro da cidade.
Heinrich Moser nasceu em 1805, filho de Erhard Moser. De seu pai, aprendeu o ofício de relojoeiro e depois, em Le Locle, estabeleceu um pequeno negócio para suprimento de peças.
No ano de 1827, a perspectiva de bons negócios levou-o a São Petersburgo, na Rússia. No ano seguinte, fundou a H. Moser & Cie. Em 1848, retorna a Schaffhausen como um próspero comerciante e industrial.
Em 1868, apóia o americano Florentine Ariosto Jones na fundação da IWC. Após seu falecimento, em 1874, seus negócios prosseguiram nas mãos de seus diretores, até que, em 1979, a fábrica de relógios em Le Locle, severamente afetada pela crise da indústria relojoeira suíça, foi absorvida pelo Dixi Mechanique Group.
No ano 2002, o Dr. Jürgen Lange e o bisneto de Heinrich Moser, Roger
Nicholas Balsiger, juntamente com investidores privados, fundaram a empresa relojoeira Moser Schaffhausen AG. O Dr. Lange também registrou novamente a marca original H. Moser & Cie internacionalmente.
Em 2005, marcando o bicentenário do nascimento de Heinrich Moser, a H. Moser & Cie apresentou sua primeira coleção de relógios, fiel ao legado de seu ilustre fundador. São relógios de produção limitada e técnica refinada que utilizam movimentos produzidos “in-house” e que têm obtido grande sucesso junto aos conhecedores.
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