Segundo dados divulgados pela FHS (Federação da Indústria Relojoeira Suíça) em agosto de 2006, o Contrôle Officiel Suisse des Chronomètres (COSC) concedeu 1.174.227 certificados no ano de 2005, ou 7,7% a mais que em 2004. O número de peças registradas cresceu 7,4%, para 1.222.396 (1.168.046 na categoria mecânicos e 54.350 na categoria quartzo). É interessante notar que, dos 53.329 certificados para cronômetros a quartzo, 52.740 foram concedidos a relógios Breitling.
Em termos de fabricantes, não houve mudança no trio que tem liderado a lista nos anos recentes: Rolex (667.080 certificados), Omega (220.244), Breitling (180.351).
A seguir, vêm Panerai (28.742), Chopard (17.639), Ulysse Nardin (9.836), Chanel (8.824), Mido (4.700), Bulgari (3.966), Corum (3.882), Ebel (3.009), Tiffany (2.866), TAG Heuer (2.395), Paul Picot (1.856), Montblanc (1.372), Mühle-Glashütte (1.271), Graham (1.132) e Rado (1.000).
Todos os outros solicitantes obtiveram menos de 1.000 certificados.
Mas o que é exatamente um cronômetro?
O termo cronômetro é freqüentemente utilizado de maneira errada, ao se referir a instrumentos capazes de medir a duração de eventos, através de um mecanismo adicional acionado por um ou mais botões.
Tal instrumento é de fato um cronógrafo ou cronoscópio. Naturalmente ele pode ser certificado como cronômetro, desde que atinja os padrões necessários.
Em sua regulamentação técnica, o COSC incluiu uma condição adicional, que é a indicação permanente dos segundos.
Um cronômetro pode portanto ser assim definido:
É um relógio de alta precisão capaz de indicar os segundos e que abriga um movimento testado ao longo de vários dias, em diferentes posições e a diferentes temperaturas, por um órgão neutro oficial (COSC).
Cada cronômetro é único, identificado por um número gravado em seu movimento e pelo número da certificação dado pelo COSC.
Cada movimento é individualmente testado por vários dias consecutivos, em 5 posições e a 3 temperaturas.
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