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Os novos modelos “Atelier Cabinotiers”

terça-feira, 17 de maio de 2011

A Vacheron Constantin apresenta pela primeira vez dois relógios personalizados desenvolvidos pelo “Atelier Cabinotiers”: um novo e exclusivo serviço de alta relojoaria, criado em 2006 pela Manufatura.


O Atelier Cabinotiers tem por objetivo prestar um serviço único que recria o espírito genuíno da Genebra do século XVIII – uma época em que os clientes de renome encomendavam os seus relógios diretamente aos “cabinotiers” (artesãos relojoeiros aos quais a cidade devia a sua reputação). Alguns membros da realeza, como o rei Fouad do Egito e o seu filho, o rei Farouk, constam da lista de ávidos colecionadores dos modelos únicos da manufatura.

O segredo e a confidencialidade são impostos à maioria dos relógios personalizados da Vacheron Constantin. Estes relógios – em geral a expressão de um desejo ardente e, às vezes, dos sonhos mais extravagantes tornados realidade - quase não são vistos... apenas se ouve falar deles.

Estas peças de colecionadores nascem nas oficinas genebrinas do Atelier Cabinotiers – o departamento de fabricação de relógios personalizados da Vacheron Constantin, único no setor da relojoaria, que oferece um serviço absolutamente exclusivo e que vai muito mais além da simples entrega de um produto acabado; ele depende da capacidade de escutar e do “saber-fazer” da Manufatura fundada em 1755. Com este serviço, a empresa recria o espírito dos cabinotiers: os artesãos genebrinos altamente especializados que tornaram famosa a joalheria e, posteriormente, a relojoaria da cidade no começo do século XI. Este ano, a Vacheron Constantin apresenta pela primeira vez dois relógios únicos, portadores do Selo de Genebra, fabricados pelo Atelier Cabinotiers.


Uma tradição da Vacheron Constantin

Desde a sua origem, a Vacheron Constantin incentiva os seus relojoeiros a fabricarem relógios personalizados e a dedicarem inúmeras horas à definição exata do aspecto de um modelo, bem como à escolha das suas funções e peças. Como nada é impossível, devem ser feitos todos os esforços possíveis para dotar o relógio de características que reflitam para sempre as preferências do seu proprietário. Os colecionadores de relógios da Vacheron Constantin sempre tiveram conhecimento desta possibilidade. Por exemplo, o famoso banqueiro nova-iorquino e conhecedor de relógios, Henry Graves Jr., era um apaixonado dos modelos únicos da marca.

Outros notáveis colecionadores dos modelos únicos Vacheron Constantin foram o rei Fouad do Egito e seu filho, o rei Farouk. Esta é, aliás, uma história que ilustra muito bem estes vínculos duradouros: quando, em 1937, o jovem príncipe Farouk visitou Genebra com a sua mãe, a rainha Nazli, tinha o desejo de visitar a manufatura Vacheron Constantin. Charles Constantin mostrou-lhe as oficinas e ficou maravilhado pelos amplos conhecimentos de relojoaria do jovem príncipe. Farouk então reconheceu que desmontara vários relógios para ver como funcionavam. Vários anos depois, quando de uma visita oficial a Genebra, em 1934, as autoridades municipais honraram-no com a oferta de um fabuloso relógio único da Vacheron Constantin. Nada menos que treze ponteiros animam o mostrador do relógio; além dos ponteiros clássicos (horas, minutos e segundos), os pequenos segundos do cronógrafo, o ponteiro do contador de trinta minutos, os pequenos segundos “rattrapante”, os quatro ponteiros do calendário perpétuo com indicação de ano bissexto e os indicadores de alarme, a reserva de marcha do movimento e a reserva de marcha do mecanismo de campainha, sem mencionar a repetição de minutos e as fases lunares. O movimento é composto por 820 peças, incluindo 55 pedras preciosas.

A Vacheron Constantin desejava recriar aquele espírito característico que se baseava no intercâmbio mútuo de conhecimentos e criatividade e, como resposta ao crescente número de colecionadores ávidos de um relógio único e personalizado, a casa inaugurou, em 2006, o Atelier Cabinotiers.

Neste Atelier não cabem as coleções, os produtos ou os catálogos: há lugar apenas para alguém que escuta. Tudo começa com uma história, a história íntima e privada da pessoa que encomenda o relógio. Pode ser um louco pela história que pede a um mestre da arte da pintura com esmalte grand feu que reproduza um quadro no mostrador; um apaixonado da poesia que deseja uma campainha acionada uma só vez por ano, no dia do aniversário da sua amada, ou um entusiasta das grandes complicações que sonha com uma obra-prima mecânica nunca antes vista.

Todos os pedidos, desde os mais simples até os mais arrojados, são examinados meticulosamente por um comitê ético constituído exclusivamente para o Atelier Cabinotiers, mas somente aqueles que estiverem de acordo com a filosofia da Vacheron Constantin serão autorizados.

Segundo a Vacheron Constantin, trata-se da única manufatura de relógios que oferece um serviço deste nível, fruto da excelência e da dedicação. O Atelier Cabinotiers é, sobretudo, uma equipe formada pelos melhores profissionais da relojoaria. A cada novo projeto que exija desenvolvimento técnico é atribuída uma equipe integrada – constituída por um engenheiro, um mecânico e um relojoeiro. Juntos tentam tornar realidade até mesmo os sonhos mais extravagantes do ponto de vista técnico. Os designers e o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Vacheron Constantin intervêm quando necessário. Por último, assumem o comando as equipes especializadas de gestão e acompanhamento de projetos e designa-se uma pessoa de contato preferencial que atua como elo entre as equipes e o cliente.

Também se encontra disponível o acesso exclusivo a um site web do Atelier Cabinotiers que dá aos clientes a possibilidade de, mediante a inserção de uma senha, acompanhar o projeto em curso, seguindo o processo de produção do seu relógio passo-a-passo, pois são disponibilizados fotografias e vídeos que poderão ser consultados a qualquer altura.

Porém, a principal vantagem do Atelier Cabinotiers é a extraordinária habilidade artística dos seus elementos. Os “guillocheurs” e esmaltadores da Vacheron Constantin são alguns dos maiores especialistas na arte dos seus antepassados. Outros artesãos, como os gravadores e cravadores, exercem as técnicas tradicionais com orgulho, talento natural e destreza. Das mãos desses artistas saem relógios únicos que constituem o expoente máximo da alta relojoaria e que, cedo ou tarde, passarão a fazer parte do legado e da história da empresa, como de resto o fazem todas as suas criações desde 1755.


Philosophia: uma maneira diferente de dar as horas

O Atelier Cabinotiers da Vacheron Constantin esteve recentemente ocupado com dois pedidos especiais. O primeiro, que o seu proprietário batizou com o nome de “Philosophia”, constitui um paradoxo. O projeto estabelece os alicerces para que a alta relojoaria e o tempo aproximado coexistam em harmonia. A ideia baseia-se na premissa de que o ser humano nem sempre necessita saber a hora exata até o último minuto. Em alguns lugares do mundo, basta marcar “pela manhã” ou “à noite” para que duas pessoas possam se encontrar. Portanto, o fato de saber se são 10:12 ou 10:17 não torna mais feliz ou infeliz o dono do Philosophia. Não obstante, o fato deste homem ter decidido viver somente com o conhecimento da hora aproximada não quer dizer que não seja capaz de reconhecer a excelência de um relógio; ele não é indiferente à alta relojoaria, mas sim um apaixonado pelos relógios e um grande colecionador destas peças.

O resultado desta proposta é o Philosophia. O relógio, baseado em um modelo da coleção Patrimony, só tem um ponteiro no centro, o horário, e um mostrador de 24 horas. Desta forma, o seu proprietário pode saber a hora aproximada sem ter de se preocupar com os minutos. Porém, se quiser saber a hora exata, só tem de fazer deslizar o botão de liga/desliga da repetição de minutos do Philosophia, que lhe indicará a hora, o quarto de hora e os minutos exatos. Se o ponteiro estiver situado um pouco antes das seis, o relógio tocará cinco vezes com um tom grave, três vezes com um tom grave e um agudo e, por exemplo, doze vezes com um tom agudo. Isto significa que são exatamente 5:57.

Outro detalhe sofisticado do Philosophia é a abertura do mostrador que deixa ver às seis um “tourbillon” que dá uma volta a cada sessenta segundos. O cliente que encomendou o relógio, que também é um adepto da astronomia, solicitou uma indicação personalizada de alta precisão das fases lunares. A lua aparece com as suas crateras junto de uma só estrela: a estrela Polar. No fundo do relógio, o indicador da reserva de marcha exibe uma pequena placa onde se encontram gravadas as constelações Ursa Maior e Ursa Menor. Junto a estas, na caixa de ouro rosa 18 quilates, figura a inscrição “Les Cabinotiers”; o brasão de armas do Atelier Cabinotiers confirma a origem excepcional deste relógio personalizado, que também foi premiado com o prestigiado Selo de Genebra.

O Philosophia é um relógio único, personalizado, fabricado integralmente pela Vacheron Constantin no âmbito do seu Atelier Cabinotiers. A pedido do proprietário, a inscrição “1/1”, típica dos relógios únicos, foi substituída pela inscrição “No Un/Un” (nº um/um). É esta minúcia que caracteriza as 552 peças do movimento mecânico de carga manual que bate no interior do Philosophia, com a sua repetição de minutos, o seu turbilhão de sessenta segundos e as suas fases lunares. O acabamento das peças mereceu especial esmero: mesmo as superfícies não visíveis foram decoradas à mão. Por exemplo, a platina foi limada à mão e exibe um acabamento fosco, bem como um efeito granulado e arenoso que, além do relojoeiro responsável pela sua manutenção, ninguém nunca verá. Outro detalhe especial é o interior do movimento, decorado com uma meia Cruz de Malta (o símbolo da Vacheron Constantin) perfurada, deixando assim passar a luz.

O modelo Philosophia foi entregue recentemente ao seu proprietário pela Vacheron Constantin, tendo sido dotado pelo Atelier Cabinotiers de um espírito, uma estética e um mecanismo únicos. Não é necessário mencionar que a caixa de apresentação, os acessórios e a documentação relacionada, instruções incluídas, foram igualmente feitos sob medida e são únicos.


Vladimir: o máximo em complicações e práticas artesanais

O segundo pedido especial foi batizado pelo seu proprietário como “Vladimir”. Este nome eslavo deriva da antiga palavra Volodimir, que significa literalmente “o império da paz” ou “paz para todos”. Este modelo excepcional é nada mais nada menos que um dos relógios mais complicados do mundo. Era esse o desejo do seu proprietário, e o Atelier Cabinotiers da Vacheron Constantin dedicou todos os recursos necessários para satisfazer a este ambicioso pedido.

Ao aceitar o singular desafio mecânico, a Vacheron Constantin sabia que podia contar com a notável experiência acumulada durante toda uma existência de mais de 250 anos. A manufatura genebrina já tinha demonstrado em 2005, no seu 250º aniversário, do que era capaz, quando concebeu e fabricou nas suas oficinas o que então era o relógio mais complicado do mundo, o famoso Tour de l'Ile. O modelo Vladimir, que acaba de sair das oficinas do Atelier Cabinotiers, é ainda mais complicado do que aquele modelo lendário de 2005. O movimento mecânico de carga manual deste relógio único está dotado de nada menos que dezessete complicações. Este movimento excepcional, premiado com o prestigiado Selo de Genebra, consta de aproximadamente 891 peças, todas acabadas ou decoradas à mão pela Vacheron Constantin. O Atelier Cabinotiers e os seus relojoeiros de primeira linha demoraram quatro anos para concretizar esta façanha técnica e estética.

Observando o mostrador principal do Vladimir – gravado à mão em um torno das oficinas do Atelier Cabinotiers – é possível reparar a complexidade desta obra-prima da relojoaria que, além das horas e dos minutos habituais, oferece uma impressionante série de complicações. O exemplo mais imediato é o refinado mecanismo de turbilhão de sessenta segundos que se apresenta às seis. Junto a este, às três, indicam-se com precisão as fases lunares em um céu azul onde uma lua de ouro, gravada à mão pelos artesãos do Atelier Cabinotiers, aparece sorridente ou séria, conforme a fase. À direita, há um pequeno contador com um ponteiro azulado que indica o binário do mecanismo de campainha, ou seja, se o mecanismo da repetição de minutos está ativado. No mostrador principal, além do horário e dos minutos – dois ponteiros únicos, fabricados expressamente para este relógio, que percorrem uma minuteria ligeiramente descentralizada – há um segundo fuso horário com indicador do dia e da noite às onze. O indicador da reserva de marcha apresenta-se às nove, e um indicador de 52 semanas realça a zona. Até aqui já contamos sete complicações fáceis de identificar em um mostrador equilibrado, claras e impecáveis do ponto de vista estético e cujos motivos decorativos e materiais foram selecionados pelo comprador. Outra mostra da personalização do processo criativo é o guilloché do mostrador, escolhido também pelo colecionador proprietário deste relógio excepcional.

O fundo é tão admirável quanto o mostrador, com abundante informação bem distribuída, fascinante, discreta e surpreendente. Os mostradores do calendário perpétuo formam um triângulo na parte superior e indicam, da esquerda para a direita, o dia da semana, o mês e a data. O ciclo de ano bissexto aparece em uma pequena janela à uma hora. No centro do mostrador, um ponteiro azulado percorre um pequeno setor dedicado à equação do tempo, a diferença variável observada entre a hora (solar) real e a hora marcada pelos relógios que, por comodidade, é dividida em intervalos regulares. Os ponteiros que atravessam os setores das quatro e das oito facilitam mais informação astronômica: as horas do nascer e do pôr do sol. Culminando a lista de funções, um singular mapa celeste de precisão do hemisfério norte.

Sua caixa está à altura do movimento mecânico excepcional, com o Selo de Genebra: é uma obra de arte, fruto de um “saber-fazer” lendário e das mãos hábeis dos artesãos do Atelier Cabinotiers. Nos vértices da extraordinária e impressionante caixa de 47 milímetros de diâmetro aparecem em baixo relevo os signos do zodíaco chinês. Os motivos decorativos e a técnica do baixo-relevo (muito pouco comum no setor da relojoaria) são outras das solicitações do seu proprietário. Antes de eleger o tema e os materiais, os desenhistas mostraram numerosos esboços ao comprador. Posteriormente, optou-se pela representação dos signos do zodíaco em ambos os lados de uma caixa ouro rosa 18 quilates. Por último, as doze figuras – do dragão ao gato, passando pelo galo e pela serpente — foram talhadas de modo a sobressaírem ligeiramente da superfície de ouro rosa. Foi uma tarefa colossal para os gravadores, que demoraram mais de seis meses para finalizarem as doze figuras. Primeiro, tiveram que fabricar uma caixa muito especial com um canto especialmente espesso, do qual retiraram o material que sobrava, cortando-o toscamente primeiro e posteriormente de forma minuciosa. Depois, foi necessário polir com muita delicadeza (como todos os relógios que saem das oficinas da Vacheron Constantin); mas, neste caso, a tarefa era mais difícil ainda pelo risco de estragar os baixos-relevos magnificamente elaborados. Foram necessários mais de vinte especialistas e artesãos do Atelier Cabinotiers para cumprir o desafio de fabricar este relógio extremamente complicado e único. O resultado desses esforços hercúleos é um relógio que merece ocupar uma página na história da mais excepcional relojoaria.


O espírito atemporal dos cabinotiers


Desde a sua fundação, a Vacheron Constantin sempre incentivou os seus mestres relojoeiros a fabricarem relógios personalizados e a utilizarem todo o tempo necessário à determinação da estética exata do relógio e à seleção das suas funções e peças. O Atelier Cabinotiers segue esta tradição. Uma complexidade extrema ou uma expressão poética do tempo? Um guilloché ou um mostrador de esmalte? Numerais romanos ou arábicos? Ponteiro de segundos central ou funções de cronógrafo? Tudo é possível quando se trata de imprimir em um relógio o caráter e a personalidade do seu proprietário para sempre. Ao seu detentor cabe a decisão de usá-lo ou de guardá-lo em segredo... Em qualquer uma das circunstâncias, o prazer certamente será indescritível.


A arte dos cabinotiers

Os primeiros artesãos que conduziram Genebra à fama no princípio do século XI foram os ourives. A excelente qualidade do seu trabalho era muito solicitada pelos dignitários das cortes europeias daquela época. Atraídos pela fama de cidade da excelência, os gravadores e esmaltadores não demoraram muito a constituir associações fortes. Os relojoeiros e lapidadores de diamantes seguiram os seus passos, bem como os gravadores e fabricantes de correntes, que ocuparam Saint-Gervais, o bairro mais antigo da cidade, situado na margem direita do Reno. A partir de 1650, havia mais relojoeiros que ourives, e a relojoaria converteu-se no principal setor de Genebra.

A zona de Saint-Gervais era rodeada pelas muralhas da cidade e cheia de ruelas estreitas e escuras. Os artesãos preferiam montar as suas oficinas nos últimos andares dos edifícios para aproveitar ao máximo a luz do meio-dia. A qualidade do trabalho realizado nestas oficinas, por norma pequenas e por vezes situadas justamente abaixo do telhado, em sótãos onde a luz entrava por uma infinidade de pequenas janelas, concedeu-lhes uma magnífica reputação. Logo começaram a ser chamados de “cabinets” (gabinetes), e os seus ocupantes foram batizados com o nome de “cabinotiers”. Os cabinotiers tinham uma boa formação e não se consideravam trabalhadores comuns, mas uma espécie de aristocratas da classe obreira, educados e cultos, como os artistas. A arte dos cabinotiers de Saint-Gervais marcou a vida quotidiana, a economia e a sociedade da cidade durante séculos.


La Fabrique e a famoso jet d’eau de Genebra

A indústria original da relojoaria genebrina, quando os mestres relojoeiros fabricavam os seus relógios sozinhos do princípio ao fim, foi crescendo e mudando. Pouco a pouco, foi-se organizando em torno dos diferentes grupos de cabinotiers: montadores, guillocheurs, lapidadores, revestidores, douradores, esmaltadores e, é claro, relojoeiros. A formação e as “liberdades” foram reguladas profusamente com o propósito de garantir a máxima qualidade na produção de relógios e joias. Havia tanta atividade em Saint-Gervais que a zona foi rebatizada como La Fabrique (a fábrica). Ali, não só podiam ser encontrados comerciantes e artesãos, mas também clientes ricos que iam realizar os seus pedidos diretamente às oficinas dos sótãos. Por volta de 1800, havia aproximadamente 5.000 cabinotiers na região, quando a população total da cidade era de 26.000 habitantes.

Historicamente a fonte “jet d’eau” de Genebra deve a sua existência aos cabinotiers. Em 1886, as autoridades construíram uma central hidroelétrica no Reno, perto de Saint-Gervais, para abastecer de eletricidade tanto La Fabrique como os artesãos da cidade. O sistema de alta pressão permitia que a indústria local fosse abastecida com motores de êmbolo pequeno, que eram menos volumosos e consumiam menos eletricidade que os motores a vapor. Contudo, todas as tardes, quando os artesãos deixavam de trabalhar e desligavam os seus motores, os operários da central hidroelétrica tinham de parar as bombas para evitar as consequências catastróficas de um excesso de pressão. Então, alguém teve a ideia de instalar uma válvula de segurança que deixasse sair a água no caso de excesso de pressão. Assim, nasceu a primeira jet d’eau, que tinha trinta metros de altura.


Atelier Cabinotiers Philosophia - Ref. 80173/000R9483

Mecanismo
Calibre 2755, mecânico a corda manual, Selo de Genebra
Diâmetro de 33,30 mm, espessura de 7,65 mm, 40 rubis, 18.000 alt/hora (2,5 Hz)
Reserva de marcha de aproximadamente 58 horas

Indicações
24 horas, segundos no tourbillon, repetição de minutos, tourbillon, reserva de marcha no fundo do relógio
Mostrador da reserva de marcha com a Ursa Maior e a Ursa Menor gravadas

Caixa
43 mm de diâmetro em ouro rosa 5N 18 quilates, não estanque
Vidro de safira convexo com tratamento antirreflexo de um lado

Mostrador
Opalino prateado, com disco das fases lunares em ouro rosa 5N 18 quilates
Minutos pintados de preto e onze numerais arábicos

Pulseira
Marrom, couro de Aligátor com escamas quadradas, costurada à mão e acabamento artesanal, com fecho de ouro rosa 5N 18 quilates em meia cruz de Malta polida

Relógio único, fundo com a inscrição “Les Cabinotiers” e o distintivo “AC”


Atelier Cabinotiers Vladimir – Ref. 80253/000R-9593

Mecanismo
Calibre 2750, mecânico a corda manual, Selo de Genebra
Diâmetro de 36,00 mm, espessura de 11,25 mm, 38 rubis, 18.000 alt/hora (2,5 Hz)
Reserva de marcha de aprox. 58 horas

Indicações
Horas, minutos, segundos no tourbillon, repetição de minutos, calendário perpétuo
Reserva de marcha, segundo fuso horário, indicação das fases lunares, idade da lua
Binário do mecanismo de campainha, equação do tempo perpétua
Nascer e pôr-do-sol, mapa celestial, indicação do número da semana

Caixa
47,00 mm de diâmetro em ouro rosa 5N 18 quilates, não estanque
Vidro de safira convexo com tratamento antirreflexo de um lado
Gravação manual dos doze signos do zodíaco chinês no canto da caixa

Mostrador
Ouro branco 18 quilates, guilloché feito à mão
Minutos pintados de branco, índices horários aplicados em ouro rosa de 18 quilates

Pulseira
Marrom, couro de Aligátor com escamas quadradas, costurada à mão e acabamento artesanal, com fivela de ouro rosa 5N 18 quilates em meia cruz de Malta polida

Relógio único, fundo com a inscrição “Les Cabinotiers” e o distintivo “AC”
 
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