Desde os primórdios da relojoaria, as pessoas são fascinadas pela interação das rodas, alavancas e molas dos relógios. Portanto, não é de surpreender que talentosos relojoeiros ocasionalmente permitissem a exibição da fantástica coreografia interna de suas criações – para grande deleite de seus clientes. Assim tiveram origem os relógios esqueletos, a desafiadora arte de cortar aberturas em platinas, pontes e galos até que os limites da praticabilidade mecânica e funcional sejam atingidos.
O Patek Philippe Ref. 5180/1 saúda esta refinada arte de um modo que transcende em muito a noção do relógio esqueleto.
Estréia de um movimento completamente esqueletizado
A Patek Philippe oferece aos conhecedores da tradição artesanal uma transparente orquestração do tempo com a Ref. 5180/1, um relógio de pulso esqueletizado que abriga o movimento ultrafino automático calibre 240, com um mini-rotor em ouro 22 K integrado à platina. Ao permitir um fascinante olhar no microcosmo de horas, minutos e segundos, ele não apenas cativa seu dono com um conjunto extravagante, mas também permite uma perspectiva metafórica da inexorável passagem do tempo.
Contudo, exige-se uma paciência virtualmente infinita, talento artístico incomum e o máximo de trabalho manual para se chegar a esse ponto.
Muitas horas são necessárias para se esqueletizar completamente apenas o galo do balanço, e semanas de trabalho devem ser investidas para as aberturas na ponte do tambor, platina, ambos os lados do tambor de corda e numerosas outras partes deste relógio, com o objetivo de esculpir uma estrutura transparente de tirar o fôlego. Como se isto não fosse suficiente, os componentes são então decorados com magníficas gravações que concedem aos elementos uma aparência ainda mais filigranada e fazem com que a luz incidente literalmente dance entre os chanfros polidos. De fato, este é um palco fantástico para o balé das rodas metálicas girando. A pura beleza da Ref. 5180/1 é acentuada pela assinatura “Patek Philippe Genève” que é gravada à mão na placa recortada ao redor da abertura circular que expõe o tambor da corda. A abertura por si é decorada com uma cruz de Calatrava, acabada à mão até o mínimo detalhe. O sistema de suspensão do rotor por si só é uma lição de decoração. A platina é recortada em tal extensão que apenas algumas poucas delicadamente curvadas estruturas permanecem. O rotor compacto revestido por ródio que oscila debaixo delas é gravado com arabescos em ambos os lados.
Arte minimalista
Para enfatizar a aparência diáfana e a construção ultrafina (2,53 mm) do movimento esqueletizado calibre 240, portador do Selo de Genebra, a Patek Philippe deu um passo além com a Ref. 5180/1. A caixa em ouro branco de 39 mm de diâmetro e 6,65 mm de altura foi também reduzida ao mínimo absoluto. No lado do mostrador, um cristal suavemente curvo, e no verso também um cristal de safira para selá-la. O anel em ouro branco da caixa também é recortado, deixando apenas 12 raios que servem como marcadores de horas. Para aumentar o apelo estético desta magnífica peça, a periferia do cristal de safira do fundo é tingida em azul na região abaixo do anel da caixa. Este carismático tom de azul contrasta com o brilho prateado do movimento esqueletizado, as rodas em latão dourado e os luminosos rubis vermelhos.
Candidatos a donos precisam de paciência
A Ref. 5180/1 não é uma edição especial, limitada. Ela já pertence à coleção atual da Patek Philippe. Contudo, devido ao tempo e às raras habilidades artesanais requeridas para a produção de tais relógios, muito poucos deles serão fabricados ao longo de um ano.
Por causa da esqueletização e do trabalho de gravação puramente manuais, ligeiras variações de relógio a relógio não pode ser descartadas. Contudo, isto provavelmente não deverá preocupar os colecionadores dos exclusivos relógios Patek Philippe.
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