Durante Baselworld 2007, tive o prazer de conhecer o Museu Omega, em Biel/Bienne. Como se trata de uma marca de enorme tradição e importância, além de tão cara aos brasileiros, a visita foi antecedida por uma grande expectativa.
Após uma tranqüila viagem de trem entre Basel e Biel/Bienne, com duração de pouco mais de uma hora e conexão em Olten, além um curto trajeto de ônibus a partir da estação de trem, desembarquei em frente à sede da Omega, na Rua Stämpfli.
O museu, fundado em 1983, fica no outro lado da rua. Fui recebido pelo Sr. Daniel Anselmi, funcionário aposentado da Omega, que se mantém na ativa como consultor da marca. O Sr. Anselmi chefiou a operação brasileira da Omega durante a década de 1970, e deste longo período resultou uma forte ligação com o Brasil, além de um português ainda falado com razoável fluência.
Durante toda uma manhã, tive o privilégio de receber a atenção exclusiva do Sr. Anselmi, e, apesar da falta de equipamento e técnica profissionais, consegui obter algumas fotos que acredito poderem fornecer uma noção do belíssimo acervo de mais de 4000 peças do Museu Omega.
Para o aficionado por relógios, e em especial pela Omega, é uma visita imperdível. São peças que evocam o pioneirismo na cronometragem esportiva, as grandes façanhas nas competições de precisão e a participação em grandes eventos da história humana, em especial naqueles passos que representaram um “grande salto para a Humanidade”.
É impossível não se emocionar durante a contemplação das peças que acompanharam os astronautas em suas missões lunares, ao lado de trajes espaciais e do “Snoopy Award”.
A mesa de Louis Brandt também está lá, e é impossível resistir à oportunidade de sentar-se junto a ela. Sobre a mesa, um retrato do fundador da Omega e ferramentas da época.
Ao lado de muitas preciosidades, está uma peça de especial significado para os brasileiros: um relógio com mostrador esmaltado “cloisonée” representando o mapa do Brasil em verde, que pertenceu ao Presidente Getúlio Vargas.
Para finalizar este breve relato, gostaria de pedir desculpas pela má qualidade de meu material fotográfico e também transmitir meus sinceros agradecimentos ao Sr. Douglas Gravina, grande colecionador e conhecedor da Omega, que intermediou minha visita junto ao Sr. Daniel Anselmi. A este último, um especial agradecimento pela atenção e cortesia com que me recebeu naquela inesquecível manhã em Biel/Bienne.
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