FórumRelógios & Relógios
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22/03/08 - 09:26
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#1
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Mensagem por
anton
Local: Não fornecido Cadastro: 04/01/08 Posts: 767 Usuário nível: Perfil Busca |
Saudações a todos! Colegas, desta vez venho pedir um esclarecimento. É uma dúvida de iniciante. Quando dou corda manual em um de meus relógios, a partir de um determinado ponto (quando estou próximo do fim da corda), sinto que o rotor vibra. Isso é normal? Desde já agradeço. Um abraço a todos! |
22/03/08 - 13:18
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#2
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Mensagem por
rovel
Moderador Local: Curitiba Cadastro: 01/01/06 Posts: 1728 Usuário nível: Perfil Busca www |
Olá, anton, Bem, em primeiro lugar devo lhe dizer que não se aconselha o excesso de corda pela coroa em relógios automáticos. Você deve usar a coroa apenas para "dar a partida" no relógio; depois, deixe que o rotor carregue a corda pela movimentação do pulso. O tambor de corda de relógios automáticos possui uma brida deslizante que evita que a corda se rompa após a sua carga máxima; neste ponto, haverá uma resistência maior ao carregamento. Deve ser isto o que você está sentindo, e não uma vibração do rotor. Abraços, César Rovel |
22/03/08 - 15:22
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#3
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Mensagem por
anton
Local: Não fornecido Cadastro: 04/01/08 Posts: 767 Usuário nível: Perfil Busca |
... Grazie mille, Rovel! Abraços! |
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04/05/08 - 01:55
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#4
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Mensagem por
anton
Local: Não fornecido Cadastro: 04/01/08 Posts: 767 Usuário nível: Perfil Busca |
Saudações a todos! Após as explicações do Rovel não mais repeti a corda integral pela coroa. Entretanto, após as 2 ou 3 vezes que fiz isto, percebi que durante a movimentação do relógio por vezes, nem sempre, há um ruído semelhante ao de uma pequena esfera batendo em algo. Imaginei ser uma das esferas de rolamento que caíram, ou então o próprio rotor batendo em algo . Devo dizer que a máquina é uma ETA 2836 e que só não levei ao relojoeiro para checar, pois o relógio é novo e me dá dó de ter que abrir seu fundo, uma vez que o mesmo é de pressão e sei que nele ficariam algumas marcas desta abertura . Se algum colega tiver alguma idéia do que possa estar ocorrendo, desde já agradeço. Um abraço. |
04/05/08 - 12:15
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#5
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Mensagem por
Marcelo Melgaço
Local: Goiânia Cadastro: 18/06/06 Posts: 1471 Usuário nível: Perfil Busca |
Uma curiosidade, anton: qual é o seu relógio? |
04/05/08 - 15:20
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#6
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Mensagem por
anton
Local: Não fornecido Cadastro: 04/01/08 Posts: 767 Usuário nível: Perfil Busca |
Meus cumprimentos, Marcelo. O relógio a que me refiro é um Tissot Seastar. Um abraço. |
05/05/08 - 20:53
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#7
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Mensagem por
quim
Local: Fim do Mundo Cadastro: 14/05/06 Posts: 236 Usuário nível: Perfil Busca |
Saudações a todos! Prezado Anton Salvo engano, você está cometendo um erro que eu também cometi. POR FAVOR! CORRIJAM-ME SE O QUE DISSER ABAIXO ESTÁ ERRADO! Os relógios mecânicos retiram a sua “força propulsora” de duas fontes: A primeira, é a corda manual (a “hand winding”, dos ingleses), a corda que você aplica periodicamente no relógio, rolando a coroa repetidas vezes; uma operação necessária, que deve ser feita adequadamente. Hoje, os relógios que contém esse tipo de corda, normalmente modelos de conceituadíssimas Casas (um bom exemplo, é o SPEEDMASTER-MOON, calibre 1861!!) , são preciosas e valiosas referências. Inclusive, para mim, é nos modelos dotados desse tipo de fonte que a “reserva de marcha” revela-se uma complicação extremamente útil; A segunda, que não deixa de ser também manual, é o “rotor” acoplado ao mecanismo, normalmente um semi-círculo inteiriço que gira em torno de seu eixo, nos dois sentidos, graças aos movimentos do pulso. É dizer: cada vez que você movimenta o pulso “empurra” esse “rotor” e este transmite a sua energia ao movimento. Em tese, quem utilizar permanentemente um relógio dotado dessa fonte nunca precisará utilizar a coroa para “dar corda” (é o famoso “perpetual”). Em regra, os relógios suíços automáticos requerem um “empurronzinho”, caso permaneçam inertes durante um determinado período, daí a “reserva de marcha” (não estou falando da complicação existente no mostruário de alguns modelos, automáticos ou não) que as Casas costumam colocar nos manuais, na apresentação técnica de suas peças. É dizer: se alguém deixa de portar a peça durante, digamos, dois dias, deverá, antes de efetuar os necessários movimentos laterais, movimentar a coroa suavemente, repetidas vezes, até que o segundeiro “acorde”. E é neste momento que a pessoa DEVE interromper a rolagem da coroa. Ato contínuo, promover alguns movimentos laterais; aguardar algum tempo, e promover os ajustes que se fizerem necessários (hora, data, etc). Como referi inicialmente no parágrafo anterior, essa é a regra para os relógios suíços automáticos. Contudo, eu descobri uma exceção. Talvez os colegas saibam da existência de outras. O manual da TISSOT, que vale para todos os seus relógios analógicos automáticos (http://www.tissot.ch/data/usersmanual/121-en.pdf) refere que é suficiente a execução de alguns movimentos laterais com a peça para pô-la em funcionamento, não fazendo qualquer comentário acerca da falta de uso prolongada, o que é uma regra nos manuais da MIDO, OMEGA, ROLEX, LONGINES, BREITLING e por ai vai. Eu achei que fosse uma falha na tradução, pois a página disponibiliza os manuais em diversos idiomas. Entretanto, ao menos nas versões francesa e inglesa, eu observei o mesmo tratamento. Eu tenho uma peça da TISSOT, equipada com o calibre – 2824-2, e como não a utilizo permanentemente, vejo-me obrigado a periodicamente movimentá-la. A primeira vez que tive de efetuar essa movimentação eu desatarrachei a coroa, colocando-a no primeiro estágio para dar início a operação referida linhas atrás. Achei estranho, pois à medida que eu rolava a coroa esta endurecia, parecendo resistir ao movimento; imediatamente cessei a rolagem e “sacudi” o relógio. Passados alguns minutos acertei a hora. Para minha surpresa algum tempo depois notei que o relógio havia se adiantado cerca de 10 (dez) minutos. Entrei em desespero. Guardei o relógio; li e reli o manual. No dia seguinte, coloquei a peça novamente para trabalhar, mas, desta vez, somente com os movimentos laterais. Ajustei a hora e até hoje, pelo menos, ele só me dá satisfação. Prezado Anton, peço-lhe desculpas e também aos colegas se estendi demais o assunto. Por oportuno, quero parabenizá-lo pela boa e bela aquisição! Um forte abraço! Juca. |
05/05/08 - 21:57
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#8
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Mensagem por
Marcelo Melgaço
Local: Goiânia Cadastro: 18/06/06 Posts: 1471 Usuário nível: Perfil Busca |
Ótimo post, Juca! No caso de meus TAG Heuer e Jaeger-LeCoultre só os "reinicio" com movimentos laterais - nunca precisei dar corda manual via coroa para "acordá-los". E bastam, por sinal, poucos ou apenas um movimento para que "voltem à vida". Abraço a todos! Marcelo |
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