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FórumRelógios & Relógios

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Tópico: Tampa posterior
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22/11/13 - 23:33
  Quote  #2
Mensagem por anton
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A diferença é a estanqueidade.
Só isso.
Para estanqueidades menores se usa o fundo de pressão, para estanqueidades médias se usa ou rosca ou fundo parafusado e para estanqueidades maiores se usa o fundo rosqueado.

Abs.
anton
 
23/11/13 - 09:14
  Quote  #3
Mensagem por Eduardo
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Olá pebra.

A tampa rosqueada implica em um esforço maior de construção do relógio por causa da usinagem macho-fêmea da rosca na caixa e na tampa propriamente dita. A tampa rosqueada, para poder ter uma rosca, tende a ser um pouco mais grossa que a de encaixe, resultando em um peso um pouco maior que aquela, além de conferir melhor estanqueidade, claro. Tudo isso acaba dando um valor a mais ao relógio.

espero ter contribuido.

abraço
 
23/11/13 - 09:58
  Quote  #4
Mensagem por anton
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Quote: Originalmente postado por Eduardo em 23/11/2013 09:14:53
Olá pebra.

A tampa rosqueada implica em um esforço maior de construção do relógio por causa da usinagem macho-fêmea da rosca na caixa e na tampa propriamente dita. A tampa rosqueada, para poder ter uma rosca, tende a ser um pouco mais grossa que a de encaixe, resultando em um peso um pouco maior que aquela, além de conferir melhor estanqueidade, claro. Tudo isso acaba dando um valor a mais ao relógio.

espero ter contribuido.

abraço





Eduardo,

O tipo de tampa traseira não agrega valor ao relógio. Se você pegar um VC Patrimony verá que ele tem tampa de pressão.
RElógios retangulares, quadrados, "tonneau", obviamente não usam fundo de rosca.
Um JLC reverso não tem o fundo de rosca...

Abs.
anton
 
23/11/13 - 14:24
  Quote  #5
Mensagem por Eduardo
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Olá anton...respeito sua opinião, mas discordo, pois creio que o tipo da tampa traseira sim agrega valor ao relógio.

É óbvio que os relógios retangulares usam as tampas de pressão e por isso nem os mencionei em meu post, porque se assim não fosse, estaríamos falando da quadratura do círculo, não é mesmo?

Mas, não tenho duúvida de que qualquer perte do relógio, ou de outra máquina qualquer, que requeira mais trabalho, mais processos industriais para se chegar ao produto final é, por isso mesmo, mais cara de produzir e esse valor é repassado ao valor final desse produto.

Além disso, se esses processos industriais adicionais resultam em conferir qualidades extras ao produto, como é o caso do aumento da estanqueidade nos relógios com tampa rosqueada, também é óbvio que esse produto vai custar mais caro.

Existem relógios caríssimos que usam tampas de pressão e isso em nada lhes diminui o valor, pois é o com que eles foram concebidos. Mas, se vc comparar relógios da mesma gama, do mesmo formato e com tampas traseiras distintas (uma rosqueada e outro de pressão), o de tampa rosqueada será mais caro e terá uma qualidade superior, mesmo que seja somente no quesito de resistência à água. Por conseguinte, se agregou valor a ele.

Mas essa é apenas minha opinião.

abraço,
 
23/11/13 - 15:08
  Quote  #6
Mensagem por anton
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Hum...

Então os modelos "diver", consequentemente, seriam sempre os mais caros de cada marca?

Agora, se compararmos dois modelos "diver" distintos, um com resistência a 200m e outro com resistência a 500m veremos que o de 500m vai ser mais caro. Abrindo o relógio, entretanto , ver-se-á que pouca coisa muda na tampa de rosca em si (talvez a borda interior "macho-fêmea" fique mais alta). O que vai tornar o modelo de 500m mais caro que o de 200m é o fato de que a borracha de selamento fica mais espessa, o selamento do cristal frontal é diferente ou mais reforçado, a espessura da caixa e do cristal pode mudar e a vedação da coroa também pode diferir.

Agora dizer que a tampa de rosca é um diferencial que deixa o relógio superior aos de tampa de pressão ou parafusada, me parece o mesmo que comparar um caminhão Mercedes Benz e um sedã Mercedes Benz e achar que o primeiro é superior porque aguenta mais peso.

Abs.
anton

 
24/11/13 - 07:55
  Quote  #7
Mensagem por Eduardo
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Caro anton.

Eu não disse que os modelos diver seriam sempre mais caros. Vc deduziu isso lendo erradamente aquilo que eu escrevi.

Eu usei o argumento de que o valor das coisas está diretamente ligado ao número de processos industriais de sua confecção até chegar ao produto final e vc não disse nada a esse respeito, ficando claro que vc concorda com isso, ou seja, estamos de acordo em algo, não é mesmo?

Também disse que as tampas rosqueadas passam por mais processos industriais que as de pressão e vc tampouco questionou essa minha afirmação, o que nos leva à conclusão de que vc concorda com isso também, não é mesmo?

Como vê, mesmo não querendo, vc concorda comigo que as tampas rosqueadas são mais caras de produzir que as demais e, portanto, que esse valor será repassado ao produto final.

Mas para sair um pouco da lógica de nossa conversação, sugiro a vc constatar nos sites de venda de relógios que, na descrição dos modelos com tampa traseira rosqueada, há sempre a informação "screw down case back" ("tampa traseira rosqueada"), chamando a atenção do comprador para esse item valorador do produto. Constate também que, normalmente, eles evitam afirmar algo quando a tampa traseira não é rosqueada.

Porém, se essa evidência e tudo que eu disse anteriormente à respeito desse assunto, e que vc, mesmo não querendo, concordou, ainda não for suficiente para te convencer que uma tampa traseira rosqueada é um diferencial em um relógio, sugiro vc responder a si mesmo à seguinte pergunta: se vc estiver diante de dois relógios, podendo escolher apenas um, sendo os dois da mesma marca, do mesmo tamanho, do mesmo modelo e ambos grátis, porém, um com tampa traseira rosqueada e outro não, qual vc escolheria?

Mais ainda. Considerando o tema do atual debate, a comparação de relógios diver de 200m e de 500m que vc fez foi bastante infeliz e espero que vc não tenha tido que abrir um por um para chegar a conclusão de que o de 500m é mais caro que o de 200m, pois isso todos sabemos, assim como, sabemos que isso nada tem a ver com a tampa traseira, que são rosqueadas em ambos os casos (claro!), ou seja, essa comparação não tem nada a ver com o que debatemos aqui e nada acrescenta ao tema da tampa traseira, pois ambos relógios a possuem e seus preços dependem de outros aspectos. Se vc ler com atenção meu último post verá que eu fiz a comparação de relógios de mesma gama (significa mesmo padrão, mesma faixa de preço, enfim, mesmo nível!!), mesmo formato e com tampas traseiras distintas (!!). Nessa situação, sem dúvida, o de tampa rosqueada será mais caro por ser um diferencial, queira vc ou não.

Bem, quanto à sua tentativa de sustentar seu ponto de vista comparando caminhão com automóvel, não vou me ater a isso por entender ser fora de propósito.

Grato pela oportunidade de expor meu ponto de vista e de conhecer o seu, porém, não retornarei a este debate porque creio já estar esgotado e sem possibilidade de evoluir e contribuir com o fórum e com nossos colegas.

Um cordial abraço,
 
24/11/13 - 10:23
  Quote  #8
Mensagem por pebra
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Well... Acho que o Sherlock Holmes diria "não tão elementar meu caro Watson!".
Mas acho que o debate dos dois levantou aspectos interessantes e agradeço muito a opinião.
Minha conclusão com o que foi exposto é mais ou menos a seguinte: a tampa traseira rosqueada agrega valor sim, pois melhora o quesito estanqueidade. Mas isto para relógios que por seu uso necessitem deste quesito.
No entanto, relogios de autissimo padrão que não sejam indicados para mergulho, este quesito não será de grande importância. Provavelmente por isso é que não se tem um relógio retangular para mergulho (ao menos nunca vi).
Agora, se estou indeciso na compra entre dois relógios de mesma classe e o único quesito que resta para decidir é este, então fico com a rosqueada.
Boas horas aos amigos.
 
24/11/13 - 21:55
  Quote  #9
Mensagem por anton
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Muito bem...
Vamos por partes como dizia Jack, o estripador.

Na produção da caixa de um relógio estão envolvidos dois processos (até onde eu sei) a usinagem e o polimento. Existe um numero de processos maior na usinagem e polimento de uma caixa de um relógio com fundo de rosca, do que na de um relógio de fundo de pressão? alguém tem esse dado? O fundo de rosca obedece ao mesmo princípio da produção de um parafuso e de uma porca... E o polimento deve ser absolutamente perfeito tanto para rosca quanto para pressão. É mais difícil produzir um prego ou um parafuso, ou simplesmente é a fôrma de ambos que muda de formato? A bem da verdade, pela lógica o fundo parafusado (não rosqueado) deveria requerer um trabalho maior na usinagem e polimento...

Não vi até hoje um relógio com resistencia a 30m com fundo de rosca, mas tomando como exemplo os de fundo parafusado e alguns de fundo de pressão (sim, a Tissot tem alguns) que são estanques até 100m e comparando-os com os de fundo de rosca para até 100m, qual oferece maior proteção? TODOS OS TRÊS POIS QUALQUER UM DELES FOI PROJETADO PARA ESTA ESTANQUEIDADE. Dizer que o fundo de rosca proteje mais é como afirmar que um quilo de chumbo pesa mais que um quilo de algodão ou um quilo de papel. Ledo engano. Os três pesam a mesma coisa.

Se os sites afirmam que o fundo é screw down, isso não tem muita importância. O importante é que informem o nível de resistência a água do relógio. Ele obrigatóriamente vai ter que ter aquela estanqueidade anunciada, independentemente do seu tipo de tampa traseira e, voltando, o fundo de rosca não vai deixar ele mais eficiente do que um fundo de pressão para 50 m ou de parafuso para 100m. A garantia de estanqueidade anunciada não tem a ver com o tipo de fundo e sim com a qualidade do relógio (tem muita porcaria de 50 dólares de fundo rosqueado que não aguenta um banho de chuveiro). Esse tipo de anúncio me lembra os rótulos de alguns óleos vegetais que anos atrás diziam "sem colesterol" para pegar os incautos que achavam que aquela marca específica não tinha colesterol, enquanto na verdade qualquer óleo vegetal não tem colesterol que é uma substância própria da gordura animal (o anúncio de Screw down Back era comum no final da década de 50, começo da década de 60 quando os primeiros relógios a prova dágua começaram a ser produzidos em massa. O Screw Down era um "item valorador do produto". Naquela época o fundo de pressão não tinha nenhuma estanqueidade, até que alguém teve a idéia de colocar um anel de borracha entre a tampa e a caixa do relógio)

Agora eu peço que me apresente um modelo de relógio em duas versões, com tampa de rosca e com tampa ou de pressão/ parafusada... É um pouco difícil achar, mas se tomarmos uma marca média, como a Hamilton, veremos que modelos semelhantes, com mesmo mecanismo, tipo de pulseira, etc... tem valores semelhantes sendo com fundo de rosca ou parafusado (não encontrei nenhum com fundo de pressão), afinal tanto rosca, quanto parafuso, como já dito, tem que ter a mesma eficiência para a estanqueidade a que o relógio se propõe. Um exemplo mais próximo ainda nas marcas médias e mais acessíveis pra quem acha que fundo de rosca agrega grande valor : Tissot Visodate e Tissot PRC200 automático (não o crono infame) ambos com mesmo mecanismo, mesmo tipo de pulseira (couro), dimensões semelhantes e mesmo material na caixa, sendo o primeiro fundo de pressão e o segundo fundo de rosca. Valor de tabela: 650 doletas o primeiro e 595 o segundo.
Ainda, veja se no mercado de vintages (naquelas marcas do "andar superior"), a tampa de rosca vai dar algum valor a mais ao relógio...


Minha preferência? se eu comprar um relógio com estanqueidade para 50m, tanto faz se o fundo é de rosca ou pressão, afinal ele está protegido para 50m. Aliás, a bem da verdade, eu prefiro a pressão e o fundo parafusado, pois há menos chance de dano na caixa em caso de abertura (tem muito forista aqui que com certeza já teve a tampa traseira do relógio riscada por algum relojoeiro que deixou escapar a chave de abertura para fundos rosqueados).

Por fim, ao colega que vai comprar o relógio: se atenha a estanqueidade anunciada, pois se o fundo for de pressão, de parafuso ou rosqueado, vai ter que dar conta da resistência proposta. Não fique achando que tal tipo de tampa de fundo é mais eficiente ou dá mais valor ao relógio. Tem muita tralha chinesa com fundo rosqueado que custa 30 dólares e se entrega na primeira chuva e muito relógio decente com fundo de pressão ou parafusado que custa uma fortuna e/ou que honra a estanqueidade prometida.

Enfim, não caia na falácia de achar que um quilo de chumbo pesa mais do que um quilo de algodão, ou então de achar que um caminhão Mercedes Benz é melhor do que um sedã da mesma marca, só porque aguenta mais peso (não vejo nada de impróprio nestas comparações).

Abs.
anton
 
25/11/13 - 11:40
  Quote  #10
Mensagem por Eduardo
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Olá pebra...eu havia decidido não retornar a este tópico por achar que o assunto já estava bastante extenso, porém, em uma surfada na internet me deparei com um texto que creio ser de muito interesse para vc, pois fala exatamente sobre o que vc procurava e é escrito por gente que me parece ser bastante conhecedora do assunto.

Lembrando apenas que a tampa rosqueada e a de pressão em inglês são chamadas nesse texto, respectivamente, de "screw in" e "snap back". Separei entre aspas um pedaço do texto que acho ser o mais importante e, em baixo, envio o link. Não sei como é seu "inglês", mas caso necessite de um "help" com ele é só falar.

"Snap back -
- inexpensive to manufacture
- capable of reasonable water resistance
- difficult to open without damage to the case
- difficult to close, if high water resistance design

Screw in back-
- more expensive to manufacture
- capable of very good water resistance
- requires special tools to open and close

Multiple screws-
- more expensive to manufacture than a snap back but easier to manufacture on a small scale than a screw-in back
- capable of very good water resistance, provided the screws are torqued in sequence
- can be opened and closed with a common screwdriver."


http://forums.watchuseek.com/f2/watch-engineering-how-does-water-resistance-work-614401.html


Aqui finalizo minha participação...abraços,
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